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Homem imobilizado durante voo e detido após aterrar na Austrália

Homem imobilizado durante voo e detido após aterrar na Austrália
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O suspeito é oriundo do Sri Lanka, alegava ter um engenho explosivo, terá atacado uma assistente de bordo, tentou invadir o "cockpit" e acabou dominado por um grupo de ageiros e tripulantes.

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Um homem oriundo de Sri Lanka foi detido em Melbourne, na Austrália, depois de ter sido imobilizado dentro de um avião Malaysia Airlines cerca de 30 minutos após descolagem. O homem dizia estar na posse de um engenho explosivo, terá atacado uma assistente de bordo e tentado invadir a cabine dos pilotos do voo MH128.

Nas filmagens que nos foram cedidas por Selena Brown vê-se a entrada no avião de forças de segurança para recolher o alegado agressor, entretanto imobilizado por um grupo incluindo um ageiro e membros da tripulação.

Andrew Leoncelli, ageiro do MH128 que nos cedeu algumas fotografias, disse ter tentado intervir. “Tirei o cinto de segurança, saí do meu lugar, fui para a dianteira do avião e encontrei um sujeito a segurar um grande objeto preto. Meti-me com ele. Perguntei-lhe se estava a sério. Ele repetiu a ameaça, o que não foi bom e eu recuei para longe dele”, referiu esta testemunha.

[Video] #MH128: Disruptive enger to face Australian court today https://t.co/J0cbxHvsLTpic.twitter.com/G5m3URB28s

— BERNAMA (@bernamadotcom) 1 de junho de 2017

O MH128 tinha partido de Melbourne com destino a Kuala Lumpur. O incidente ocorreu cerca de meia hora após a descolagem. O suspeito foi imobilizado com cintos de segurança do avião e o alegado engenho explosivo revelou-se um artefacto inofensivo, aparentado tratar-se de aparelho de escuta via “bluetooth”. Os pilotos decidiram voltar ao ponto de partida e a detenção foi conduzida pelas autoridades australianas.

Uma investigação foi aberta, mas a hipótese de terrorismo está descartada. O suspeito teria comprado o bilhete de avião horas depois de ter saído de uma instituição de cuidados psiquiátricos. O suspeito estava previsto ser presente a tribunal ainda durante quinta-feira sob as acusações de ameaças à integridade física, falsos testemunhos e de colocar em perigo a segurança do avião.

No engers were hurt in the incident. We wish david_drvr</a> a speedy recovery from this traumatic event." <a href="https://twitter.com/hashtag/MH128?src=hash">#MH128</a> <a href="https://t.co/eBcJtUTOFn">https://t.co/eBcJtUTOFn</a> <a href="https://t.co/1zZkz3fw0X">pic.twitter.com/1zZkz3fw0X</a></p>— DRVR (drvrapp) 1 de junho de 2017

As bagagens de todos os ageiros do MH128 voltaram a ser verificadas pelas autoridades australianas antes de serem reencaminhadas para os novos voos concedidos aos respetivos donos. “A tripulação técnica e de cabine da Malaysia Airlines que operava o voo MH128 no dia 31 de maio não vai voltar ao ativo até ordem em contrário”, informou a companhia aérea.

LATEST UPDATE on Flight MH128/31May MEL-KUL. https://t.co/duE4JgKYnK

— Malaysia Airlines (@MAS) 1 de junho de 2017

A Malaysia Airlines ganhou fama tragicamente nos últimos anos. Primeiro, em março de 2014, devido ao MH370, um voo com 239 pessoas que desapareceu dos radares quando estabelecia a ligação entre Kuala Lumpur e Pequim, na China — o avião, ou o que eventualmente resta do aparelho, não foi ainda localizado.

Quatro meses depois, em julho, um outro avião da companhia malaia cumpria o voo MH17 entre Amesterdão, na Holanda, e Kuala Lumpur, com 298 pessoas a bordo, quando foi alvejado com um míssil quando sobrevoava a grande altitude a zona de conflito no leste da Ucrânia. O aparelho despenhou-se. Não houve sobreviventes.

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