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Emmanuel Macron foi eleito há um ano

Emmanuel Macron foi eleito há um ano
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De Ricardo Figueira & Anelise Borges
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Um ano depois de alcançar o Eliseu, o presidente francês goza de prestígio internacional mas tem sido duramente criticado dentro do país.

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Emmanuel Macron, aquele que era visto como um outsider, alguém fora das duas famílias políticas tradicionais de França, acabou por ganhar, há um ano, uma das eleições mais consequentes de sempre, não só para França, mas também para a Europa: "A nossa tarefa é enorme e implica construir, a partir de amanhã, uma verdadeira maioria. Uma maioria forte. Uma maioria que traz mudanças. É o que o país quer e o que o país merece", disse Macron no dia em que foi eleito.

Foi a vontade de mudança que fez este antigo banqueiro, ex-ministro da economia com pouca experiência política até então, chegar ao Eliseu com apenas 39 anos. Adam Plowright é autor do livro “The French Exception” e explica: "O tema principal das eleições sas do ano ado foi a relação dos ses com os líderes políticos. O que sobressaiu de todos os estádios desta eleição é que queriam novas caras e ideias frescas. Emmanuel Macron estava no local certo, na hora certa".

Foi eleito com a promessa de dar um abanão, a começar pela economia - produzir crescimento, criar emprego, reduzir o défice fiscal e fazer do país um motor de startups.

"Quer fazer tudo muito depressa. Mal chegou ao poder, anunciou logo o que queria fazer, em várias frentes ao mesmo tempo. Fez isso porque percebeu que tinha uma janela de oportunidade nesta fase inicial do mandato e poderia começar estas reformas ao mesmo tempo, de forma a darem resultados no final do mandato", diz ainda Adam Plowright.

Um ano depois, as reformas ambiciosas de Macron estão a encontrar muita resistência. As greves em setores como o dos comboios, alvo de uma reforma importante, estão a afetar várias áreas da economia. As manifestações contra o governo subiram de tom nos últimos dias e chegaram a ter contornos violentos, nalguns casos. A visão de Macron está longe de ser partilhada por todos e, segundo uma sondagem recente, os descontentes chegam aos 60%.

"O presidente Macron está a ar por dificuldades em casa, mas internacionalmente parece estar no bom caminho para colocar a França de volta no palco mundial - Brexit, Síria, o acordo nuclear iraniano ou a guerra no Iémen. Nenhum tema quente escapa ao presidente francês, que se sente confortável no papel de apresentar as ideias de França e se pode orgulhar de ser visto como o novo líder do mundo livre", conclui a correspondente da euronews em Paris, Anelise Borges.

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