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Moradores de Porto e Lisboa lutam pelo direito à habitação

Moradores de Porto e Lisboa lutam pelo direito à habitação
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Para muitos residentes, a pressão para deixarem as casas onde vivem tornou-se insustentável.

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É o fenómeno de que quase toda a gente fala em Portugal e não só: o preço da habitação, sobretudo em Lisboa e no Porto, não para de aumentar, assim como o número de turistas. Em alguns bairros, estima-se, há mais casas ocupadas por visitantes do que por residentes. Para muitos moradores, a pressão para sair tornou-se insustentável.

"Eles agora estão-nos a tirar tudo. Tudo! Não é só a nós, é ao Porto, é aos meus filhos. O que é que a gente pode fazer? Não sei o que é que um turista que fica 5 dias ou um mês é mais do que eu ou os meus filhos, que mantemos o que é do Porto", diz-nos Paula Magalhães, moradora.

Há um ano e meio, Paula teve de deixar o apartamento onde vivia com a família depois de o senhorio aumentar a renda em 25%. A casa dos pais, com apenas um quarto, foi a única solução que encontrou.

"O que vai ser disto se, como andamos a ouvir agora, a bolha não rebenta? Se eu não consigo pagar uma renda de 600 euros, porque o meu ordenado é de 585, como é que eu vou sair de casa dos meus pais com três filhos?", pergunta.

Mas agora também os pais enfrentam a possibilidade de despejo. Paula decidiu ripostar: juntou-se à Assembleia de Moradoras e Moradores do Porto nos protestos para lutar contra esta nova realidade.

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