{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2019/01/17/rca-uma-paz-que-tarda-em-chegar" }, "headline": "RCA: Uma paz que tarda em chegar ", "description": "A Rep\u00fablica Centro-Africana ou por v\u00e1rios golpes de Estado, regimes ditatoriais e j\u00e1 vai na terceira guerra civil. Um Estado africano rico em recursos, mas com uma popula\u00e7\u00e3o pobre.", "articleBody": "Com cerca de cinco milh\u00f5es de habitantes, a Rep\u00fablica Centro-Africana \u00e9 um dos pa\u00edses mais pobres e menos desenvolvidos de \u00c1frica e do Mundo. No entanto, o pa\u00eds, independente desde 1960, possui imensas riquezas, como ur\u00e2nio, ouro e diamantes. Esta \u00e9 a Hist\u00f3ria recente deste pa\u00eds do cora\u00e7\u00e3o de \u00c1frica, parte do Especial RCA da Euronews. A Rep\u00fablica Centro-Africana viveu d\u00e9cadas de instabilidade, golpes de Estado e j\u00e1 vai na terceira guerra civil. ou por regimes autorit\u00e1rios, como o de Jean-Bedel Bokassa , (1966-1979) um autoproclamado imperador. Nas elei\u00e7\u00f5es de 1993 , Ange-Felix Patass\u00e9 \u00e9 eleito presidente. Uma d\u00e9cada depois, \u00e9 derrocado por Fran\u00e7ois Boziz\u00e9, gra\u00e7as a um golpe de Estado. com o apoio do ex\u00e9rcito do vizinho Chade. E mais 10 anos depois, \u00e9 a vez de Boziz\u00e9 ser derrocado, agora pela coliga\u00e7\u00e3o da mil\u00edcias mu\u00e7ulmanas, a Saleka. Compostas por membros de confiss\u00e3o mu\u00e7ulmana e dirigidas por Michel Djotodia , envolvem-se depois em violentos confrontos com o ex\u00e9rcito. Mas, muitos mortos e deslocados depois, a maioria crist\u00e3 consegue assumir o controlo de grande parte do territ\u00f3rio e as mil\u00edcias da Seleka os desmembram-se e v\u00e1rios grupos. Gera-se o caos. Op\u00f5em-se interesses entre grupos rivais com um mesmo objetivo: ocupar o poder. Uma popula\u00e7\u00e3o com graves car\u00eancias Mais de metade da popula\u00e7\u00e3o da Rep\u00fablica Centro-Africana precisa agora assist\u00eancia. \u00c9 o que dizem as Na\u00e7\u00f5es Unidas. Em 2016, Faustin-Archange Touadera \u00e9 eleito presidente da Rep\u00fablica. Um ano depois, \u00e9 assinado um acordo entre as fa\u00e7\u00f5es que controlam dois ter\u00e7os do territ\u00f3rio, que para nada serve. No terreno, a Miss\u00e3o Multidimensional Integrada das Na\u00e7\u00f5es para a estabiliza\u00e7\u00e3o da Rep\u00fablica Centro-Africana, a MINUSCA , segue o mandato da ONU. Prev\u00ea-se que antecipem e respondam, a amea\u00e7as \u00e0 popula\u00e7\u00e3o civil. Portugal contribui 2017, agora com um efetivo de 180 militares. A companhia de tropas especiais do Ex\u00e9rcito portugu\u00eas opera a partir da capital, Bangui, como For\u00e7a de Rea\u00e7\u00e3o R\u00e1pida. Tem tamb\u00e9m como prioridades a prote\u00e7\u00e3o dos civis, o apoio ao processo de paz e a ajuda na assist\u00eancia humanit\u00e1ria. Esta quinta-feira, concluiu na Rep\u00fablica Centro Africana mais uma iniciativa para chegar a um acordo de paz. ", "dateCreated": "2019-01-17T16:16:35+01:00", "dateModified": "2019-01-17T23:01:56+01:00", "datePublished": "2019-01-17T16:16:35+01:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F03%2F59%2F31%2F96%2F1440x810_cmsv2_da8c4144-2e32-5a1e-9547-e668f259193f-3593196.jpg", "width": 1440, "height": 810, "caption": "A Rep\u00fablica Centro-Africana ou por v\u00e1rios golpes de Estado, regimes ditatoriais e j\u00e1 vai na terceira guerra civil. Um Estado africano rico em recursos, mas com uma popula\u00e7\u00e3o pobre.", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F03%2F59%2F31%2F96%2F432x243_cmsv2_da8c4144-2e32-5a1e-9547-e668f259193f-3593196.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": [ { "@type": "Person", "familyName": "Oliveira E Silva", "givenName": "Antonio", "name": "Antonio Oliveira E Silva", "url": "/perfis/807", "worksFor": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "jobTitle": "Journaliste Producer", "memberOf": { "@type": "Organization", "name": "Equipe de langue portugaise" } } ], "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

RCA: Uma paz que tarda em chegar

RCA: Uma paz que tarda em chegar
Direitos de autor 
De Antonio Oliveira E Silva
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

A República Centro-Africana ou por vários golpes de Estado, regimes ditatoriais e já vai na terceira guerra civil. Um Estado africano rico em recursos, mas com uma população pobre.

PUBLICIDADE

**Com cerca de cinco milhões de habitantes, a República Centro-Africana é um dos países mais pobres e menos desenvolvidos de África e do Mundo. No entanto, o país, independente desde 1960, possui imensas riquezas, como urânio, ouro e diamantes. Esta é a História recente deste país do coração de África, parte do Especial RCA da Euronews.
**

A República Centro-Africana viveu décadas de instabilidade, golpes de Estado e já vai na terceira guerra civil.

ou por regimes autoritários, como o de Jean-Bedel Bokassa, (1966-1979) um autoproclamado imperador.

Nas eleições de 1993, Ange-Felix Patassé é eleito presidente. Uma década depois, é derrocado por François Bozizé, graças a um golpe de Estado. com o apoio do exército do vizinho Chade.

E mais 10 anos depois, é a vez de Bozizé ser derrocado, agora pela coligação da milícias muçulmanas, a Saleka.

Compostas por membros de confissão muçulmana e dirigidas por Michel Djotodia, envolvem-se depois em violentos confrontos com o exército. Mas, muitos mortos e deslocados depois, a maioria cristã consegue assumir o controlo de grande parte do território e as milícias da Seleka os desmembram-se e vários grupos.

Gera-se o caos. Opõem-se interesses entre grupos rivais com um mesmo objetivo: ocupar o poder.

Uma população com graves carências

Mais de metade da população da República Centro-Africana precisa agora assistência. É o que dizem as Nações Unidas.

Em 2016, Faustin-Archange Touadera é eleito presidente da República. Um ano depois, é assinado um acordo entre as fações que controlam dois terços do território, que para nada serve.

No terreno, a Missão Multidimensional Integrada das Nações para a estabilização da República Centro-Africana, a MINUSCA, segue o mandato da ONU.

Prevê-se que antecipem e respondam, a ameaças à população civil.

Portugal contribui 2017, agora com um efetivo de 180 militares.

A companhia de tropas especiais do Exército português opera a partir da capital, Bangui, como Força de Reação Rápida.

Tem também como prioridades a proteção dos civis, o apoio ao processo de paz e a ajuda na assistência humanitária.

Esta quinta-feira, concluiu na República Centro Africana mais uma iniciativa para chegar a um acordo de paz.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Ataque a base da ONU na República Centro-Africana

Militar português da ONU ferido na República Centro-Africana

Papa apela à reconciliação na mesquita central de Bangui