{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2020/01/27/fundador-do-football-leaks-e-o-denunciante-do-luanda-leaks" }, "headline": "Fundador do \u0022Football Leaks\u0022 \u00e9 o denunciante do \u0022Luanda Leaks\u0022", "description": "Rui Pinto andava a investigar os neg\u00f3cios do futebol quando deparou com documentos de neg\u00f3cios suspeitos com origem em Angola e entregou os dados a um grupo de apoio a denunciantes em \u00c1frica", "articleBody": "Rui Pinto , o conhecido fundador do \u0022 Football Leaks \u0022, atualmente a aguardar julgamento em Portugal por 90 crimes, \u00e9 o denunciante na base dos \u0022 Luanda Leaks \u0022. A suspeita tinha sido lan\u00e7ada h\u00e1 uma semana por Sindika Dokolo , o marido de Isabel dos Santos , numa entrevista \u00e0 RFI. 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No comunicado, os advogados de Rui Pinto dizem que fundador do \u0022Footaball Leaks\u0022 procurou \u201cajudar a entender opera\u00e7\u00f5es complexas conduzidas com a cumplicidade de bancos e juristas que n\u00e3o s\u00f3 empobrecem o povo e o Estado de Angola, mas podem ter prejudicado seriamente os interesses de Portugal\u201d. Afirmam igualmente que Rui Pinto entregou este disco r\u00edgido, \u201cno cumprimento do que entende ser um dever de cidadania\u201d, e \u201csem qualquer contrapartida\u201d, depois de tomar conhecimento das miss\u00f5es realizadas pela organiza\u00e7\u00e3o PPLAAF, \u201ermitindo que usassem os dados como entendessem\u201d. Na nota, os advogados escrevem que Rui Pinto \u201cest\u00e1 satisfeito por ver que, gra\u00e7as ao intenso trabalho do cons\u00f3rcio de jornalistas ICIJ, todos os dados foram explorados, verificados, validados e, portanto, encabe\u00e7aram as revela\u00e7\u00f5es que necessariamente levar\u00e3o \u00e0 abertura de investiga\u00e7\u00f5es criminais em muitos pa\u00edses, incluindo Portugal\u201d. O Cons\u00f3rcio Internacional de Jornalismo de Investiga\u00e7\u00e3o (ICIJ) revelou no dia de 19 de janeiro mais de 715 mil ficheiros, sob o nome de \u2018Luanda Leaks\u2019, que detalham esquemas financeiros de Isabel dos Santos e do marido, Sindika Dokolo, que ter\u00e3o permitido retirar dinheiro do er\u00e1rio p\u00fablico angolano, utilizando para\u00edsos fiscais. 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Os advogados de Rui Pinto frisam ainda que \u201cesta colabora\u00e7\u00e3o com o PPLAAF e o ICIJ est\u00e1 relacionada exclusivamente com a entrega deste disco r\u00edgido e que n\u00e3o prejudica a coopera\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica que tem realizado com o cons\u00f3rcio European Investigative Collaborations (EIC) desde as primeiras revela\u00e7\u00f5es do Football Leaks\u201d. Isabel dos Santos contra-ataca A empres\u00e1ria angolana Isabel dos Santos vai avan\u00e7ar com a\u00e7\u00f5es em tribunal contra o cons\u00f3rcio de jornalistas que divulgou a investiga\u00e7\u00e3o \u0022 Luanda Leaks \u0022, reafirmando a origem l\u00edcita dos investimentos que fez em Portugal e assumindo-se v\u00edtima de pirataria orquestrada para a prejudicar. \u0022Refuto as alega\u00e7\u00f5es infundadas e falsas afirma\u00e7\u00f5es e informo que deram in\u00edcio as dilig\u00eancias para as a\u00e7\u00f5es legais contra a ICIJ [Cons\u00f3rcio Internacional de Jornalismo de Investiga\u00e7\u00e3o) e parceiros da ICIJ, as quais ser\u00e3o conduzidas pela empresa internacional de advogados Schillings Partners\u0022, revelou, em comunicado enviado \u00e0 ag\u00eancia Lusa, Isabel dos Santos. A empres\u00e1ria, acusada em Angola de m\u00e1 gest\u00e3o e desvio de fundos da companhia petrol\u00edfera estatal Sonangol, considera que foi \u0022alvo de uma campanha [...] orquestrada por v\u00e1rios \u00f3rg\u00e3os de comunica\u00e7\u00e3o social\u0022. \u0022Foram usados seletivamente imagens e documentos, mal interpretados e supostamente baseados em e-mails obtidos criminalmente por via de 'hacking', para construir uma narrativa enganosa sobre as minhas empresas, investimentos e trabalho em geral\u0022, afirmou. Isabel dos Santos lamenta o que considera \u0022a\u00e7\u00f5es irrespons\u00e1veis de alguns jornalistas que [...]desencadearam uma trag\u00e9dia humana e negligenciaram o respeito pelo direito \u00e0 privacidade\u0022. 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Fundador do "Football Leaks" é o denunciante do "Luanda Leaks"

Rui Pinto foi a fonte dos documentos que fundamental a acusação a Isabel dos Santos
Rui Pinto foi a fonte dos documentos que fundamental a acusação a Isabel dos Santos Direitos de autor AP/ Pablo Gorondi/ Paulo Duarte
Direitos de autor AP/ Pablo Gorondi/ Paulo Duarte
De Francisco Marques & Agência Lusa
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Rui Pinto andava a investigar os negócios do futebol quando deparou com documentos de negócios suspeitos com origem em Angola e entregou os dados a um grupo de apoio a denunciantes em África

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Rui Pinto, o conhecido fundador do "Football Leaks", atualmente a aguardar julgamento em Portugal por 90 crimes, é o denunciante na base dos "Luanda Leaks".

A suspeita tinha sido lançada há uma semana por Sindika Dokolo, o marido de Isabel dos Santos, numa entrevista à RFI.

Agora, foi mesmo confirmado pelo próprio denunciante, através de um comunicado que instruiu aos respetivos advogados entregar à comunicação social.

"Os advogados abaixo assinados declaram que o seu cliente, o Sr. Rui Pinto, assume a responsabilidade de ter entregue, no final de 2018, à Plataforma de Proteção de Denunciantes na África (PPLAAF), um disco rígido contendo todos os dados relacionados com as recentes revelações sobre a fortuna de Isabel dos Santos, sua família e todos os indivíduos que podem estar envolvidos nas operações fraudulentas cometidas à custa do Estado angolano e, eventualmente, de outros países estrangeiros”, refere uma nota de William Bourdon e Francisco Teixeira da Mota recebida pela Lusa.

No comunicado, os advogados de Rui Pinto dizem que fundador do "Footaball Leaks" procurou “ajudar a entender operações complexas conduzidas com a cumplicidade de bancos e juristas que não só empobrecem o povo e o Estado de Angola, mas podem ter prejudicado seriamente os interesses de Portugal”.

Afirmam igualmente que Rui Pinto entregou este disco rígido, “no cumprimento do que entende ser um dever de cidadania”, e “sem qualquer contrapartida”, depois de tomar conhecimento das missões realizadas pela organização PPLAAF, “permitindo que usassem os dados como entendessem”.

Na nota, os advogados escrevem que Rui Pinto “está satisfeito por ver que, graças ao intenso trabalho do consórcio de jornalistas ICIJ, todos os dados foram explorados, verificados, validados e, portanto, encabeçaram as revelações que necessariamente levarão à abertura de investigações criminais em muitos países, incluindo Portugal”.

O Consórcio Internacional de Jornalismo de Investigação (ICIJ) revelou no dia de 19 de janeiro mais de 715 mil ficheiros, sob o nome de ‘Luanda Leaks’, que detalham esquemas financeiros de Isabel dos Santos e do marido, Sindika Dokolo, que terão permitido retirar dinheiro do erário público angolano, utilizando paraísos fiscais.

Os advogados de Rui Pinto defendem também que: “está feita a prova de que, sem as imensas revelações de Luanda Leaks, tornadas possíveis graças ao nosso cliente, as autoridades reguladoras, policiais e judiciais nada teriam feito”.

“Graças ao nosso cliente, os cidadãos portugueses e o mundo têm o à verdade de um extraordinário sistema de predação e corrupção, gravemente prejudicial para Portugal, Angola e outros países”, acrescentam.

Dizem também que “as decisões já tomadas pelo Banco de Portugal, PWC e outras que estão por vir demonstram a importância excecional das revelações de Luanda Leaks”.

“A responsabilidade das autoridades é agora agir e abrir as investigações necessárias – já abertas em Angola – e ao mesmo tempo recuperar elevadas somas de dinheiro, mas é preciso dizer que são as mesmas autoridades portuguesas que mantêm Rui Pinto na prisão há quase um ano, sob o pretexto de uma tentativa de extorsão, e que, até este momento, apenas pediram a sua colaboração com o exclusivo intuito de o autoincriminar”, sublinham.

Os advogados de Rui Pinto frisam ainda que “esta colaboração com o PPLAAF e o ICIJ está relacionada exclusivamente com a entrega deste disco rígido e que não prejudica a cooperação histórica que tem realizado com o consórcio European Investigative Collaborations (EIC) desde as primeiras revelações do Football Leaks”.

Isabel dos Santos contra-ataca

A empresária angolana Isabel dos Santos vai avançar com ações em tribunal contra o consórcio de jornalistas que divulgou a investigação "Luanda Leaks", reafirmando a origem lícita dos investimentos que fez em Portugal e assumindo-se vítima de pirataria orquestrada para a prejudicar.

"Refuto as alegações infundadas e falsas afirmações e informo que deram início as diligências para as ações legais contra a ICIJ [Consórcio Internacional de Jornalismo de Investigação) e parceiros da ICIJ, as quais serão conduzidas pela empresa internacional de advogados Schillings Partners", revelou, em comunicado enviado à agência Lusa, Isabel dos Santos.

A empresária, acusada em Angola de má gestão e desvio de fundos da companhia petrolífera estatal Sonangol, considera que foi "alvo de uma campanha [...] orquestrada por vários órgãos de comunicação social".

"Foram usados seletivamente imagens e documentos, mal interpretados e supostamente baseados em e-mails obtidos criminalmente por via de 'hacking', para construir uma narrativa enganosa sobre as minhas empresas, investimentos e trabalho em geral", afirmou.

Isabel dos Santos lamenta o que considera "ações irresponsáveis de alguns jornalistas que [...]desencadearam uma tragédia humana e negligenciaram o respeito pelo direito à privacidade".

A empresária, que depois das revelações da investigação jornalística tem anunciado a intenção de alienar as suas participações em várias empresas portuguesas, garante que nenhum desses investimentos foi feito com "fundos de origem ilícita".

"Os investimentos realizados em Portugal foram constituídos por fundos lícitos, tendo sido respeitados os procedimentos do Banco Nacional de Angola (BNA) no que se refere ao licenciamento de exportação de capitais", disse.

"As empresas com as quais opero são legítimas, pagam impostos, e nenhuma foi jamais condenada por atividade criminal", acrescentou.

Entre os investimentos, destacou a relação empresarial com a Portugal Telecom Ventures, adiantando que a parceria em Angola gerou mais de mil milhões de euros em dividendos.

Isabel dos Santos considerou ainda que lei do repatriamento de capitais de Angola "não se aplica a fundos lícitos" e "devidamente licenciados pelas autoridades", antes visa "fundos de proveniência criminal".

Editor de vídeo • Francisco Marques

Outras fontes • RTP, ICIJ

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