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Dia de Portugal: Marcelo diz que é tempo de fazer mudanças com coragem

Marcelo Rebelo de Sousa discursa nas cerimónias do 10 de Junho de 2020
Marcelo Rebelo de Sousa discursa nas cerimónias do 10 de Junho de 2020 Direitos de autor JOSÉ SENA GOULÃO/ 2020 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
Direitos de autor JOSÉ SENA GOULÃO/ 2020 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
De Euronews com Lusa
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Durante o discurso das celebrações do 10 de junho, o Presidente da República defendeu que Portugal tem de acordar para a nova realidade resultante da pandemia de Covid-19

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O Presidente da República defendeu hoje que é tempo de Portugal acordar para a nova realidade resultante da pandemia de Covid-19 e fazer as mudanças que se impõem, com coragem, sem voltar às soluções do ado.

"Portugal não pode fingir que não existiu e existe pandemia, como não pode fingir que não existiu e existe brutal crise económica e financeira. E este 10 de Junho de 2020 é o exato momento para acordarmos todo para essa realidade"
Marcelo Rebelo de Sousa
Presidente de Portugal

Durante o discurso na cerimónia comemorativa do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, em Lisboa. Marcelo Rebelo de Sousa acrescentou: "Não podemos entender que nada ou quase nada se ou, como não podemos itir que algo de grave ou muito grave ocorreu e esperar que as soluções de ontem sejam as soluções de amanhã, como não podemos concordar com a inevitabilidade da mudança e nada fazer por ela".

O Presidente da República apontou os próximos meses e anos como "uma oportunidade única para mudar o que é preciso mudar com coragem e determinação" e rejeitou que se opte por "remendar, retocar, regressar ao habitual, ao já visto, como se os portugueses se esquecessem do que lhes foi, é e vai ser pedido de sacrifício e se satisfizessem por revisitar um ado que a pandemia submergiu".

Na sua intervenção, de cerca de dez minutos, Marcelo Rebelo de Sousa criticou também que se pense que "é já chegada a hora de fazer cálculos pessoais ou de grupo, de preferir o ório àquilo que durante meses considerámos essencial, de fazer de conta que o essencial já está adquirido, já ou, já cansou, já é um mero álibi para apagar a liberdade e controlar a democracia".

No seu entender, a situação em que Portugal se encontra, três meses depois de terem sido detetados os primeiros casos de Covid-19 no país, só foi possível porque os portugueses se comportaram "com sensatez e maturidade", porque "os políticos fizeram uma trégua de dois meses e uniram-se no essencial", porque os serviços básicos "não faltaram" e na saúde houve um "heroísmo ilimitado, a fazer de carências e improvisos excelência".

"Portugueses, é justo que nos unamos para homenagear os heróis da saúde em Portugal, todos, sem exceção. E aqui lhes testemunho, convosco e em vosso nome, essa homenagem. E não podendo galardoar simbolicamente todos eles, escolhi os que trataram o primeiro doente com covid-19. O médico que acompanhou, o enfermeiro que cuidou, a técnica de diagnóstico que examinou, a assistente operacional que velou. Neles, a quem entregarei dentro de dias as simbólicas insígnias da Ordem do Mérito, abarcarei milhares e milhares de heróis de centenas e centenas de serviços e unidades de saúde".

Marcelo Rebelo de Sousa adiantou que tenciona, "após a pandemia", promover uma "cerimónia ecuménica de crentes de várias crenças e de não crentes para homenagear os mortos, envolvendo as suas famílias no calor humano de que foram privadas semana após semana".

Devido à pandemia de Covid-19, o Presidente da República cancelou no final de março as comemorações do 10 de Junho que estavam previstas para a Madeira e África do Sul e optou por fazer em Lisboa uma cerimónia "pequena, simbólica", com apenas seis convidados, como seu entender deveriam ter sido celebrados o 25 de Abril e o 1.º de Maio.

Nesta cerimónia, antes de Marcelo Rebelo de Sousa, discursou o cardeal e poeta madeirense José Tolentino Mendonça, escolhido pelo chefe de Estado para presidir à comissão organizadora das comemorações do Dia de Portugal.

Os seis convidados presentes foram o presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, o primeiro-ministro, António Costa, e os presidentes do Tribunal Constitucional, Manuel da Costa Andrade, do Supremo Tribunal istrativo, Dulce Neto, do Supremo Tribunal de Justiça, António Piçarra, e do Tribunal de Contas, Vítor Caldeira, seis altas entidades que estão nos primeiros lugares da lista de precedências do Protocolo do Estado.

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