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União Europeia compra mais 1,8 mil milhões de vacinas Pfizer/BioNTech

União Europeia compra mais 1,8 mil milhões de vacinas Pfizer/BioNTech
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De Francisco Marques com Lusa, AP
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As vacinas anticovid dominaram boa parte do primeiro dia da Cimeira da União Europeia no Porto, mas a surpresa estava guardada para hoje, por Ursula von der Leyen

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A União Europeia anunciou um novo contrato de abastecimento de vacinas anticovid com o consórcio Pfizer/BioNTEch para um total potencial de mais 1,8 mil milhões de doses a serem entregues até2023.

O debate em torno das vacinas anticovid dominou o primeiro dia da Cimeira da União Europeia, que  decorre este fim de semana no Porto, e o tema acaba por ter um desfecho surpresa.

A suspensão da patente das vacinas sugerida pelos Estados Unidos não recolheu a unanimidade europeia, mas não foi deixada de parte, sendo que a prioridade europeia a pelo acelerar da produção de vacinas e da imunização.

Nesse sentido, a presidente da Comissão Europeia confirmou este sábado de manhã o novo contrato estabelecido com o consórcio das farmacêuticas americana e alemã, cuja vacina se apresenta como a de maior eficácia contra a Covid-19.

"Feliz por anunciar que a Comissão Europeia acaba de aprovar um contrato de garantia de 900 milhões de doses (mais 900 milhões opcionais) com a BioNTech e a Pfizer para 2021-2023", escreveu Ursula von der Leyen, nas redes sociais, complementando a publicação com a afirmação de que "a vacinação está a progredir bem".

A Presidente da Comissão Europeia acrescenta que o bloco está "agora" a "preparar a próxima fase" da resposta europeia na imunização dos cidadãos europeus, "dando injeções de reforço, lidando com possíveis variantes esquivas e permitindo a vacinação de crianças e adolescentes."

O novo contrato conta com o apoio dos Estados-membros e inclui não só a produção de vacinas, mas também a garantia de que todos os componentes essenciais devem ter origem na União Europeia.

A Comissão Europeia dispõe atualmente de uma bolsa com 2,3 mil milhões de doses de meia dúzia de companhias. "Outros contratos e outras tecnologias de vacina vão seguir-se", prometeu ainda Ursula von der Leyen.

À chegada ao Conselho Europeu informal, que se realiza este sábado no Porto, no âmbito da Cimeira Europeia em curso, Charles Michel disse que os líderes europeus não olham "para a propriedade intelectual como a bala de prata para a Covid-19", mas garante que o Conselho Europeu a que preside está "pronto a aderir à iniciativa quando uma proposta concreta for colocada na mesa."

Cimeira euro-indiana

Este sábado, os holofotes no Porto estão focados na cimeira de líderes  União Europeia – Índia e no relançamento das relações bilaterais entre os "dois maiores espaços democráticos do mundo", como escreveram, numa carta conjunta publicada pelo portal "Politico", os primeiros-ministros da Índia, Narendra Modi, e de Portugal, António Costa, anfitrião e líder da cimeira, na qualidade de chefe do Governo na presidência rotativa da UE.

À chegada, a presidente da Comissão Europeia revelou-se confiante de que será dado "um grande o em frente porque, entre a União Europeia e a Índia, existe uma relação de proximidade".

"Mas também um grande potencial por explorar. A maior parte nos setores do comércio e do investimento", especificou Ursula von der Leyen.

Para António Costa e Narendra Modi, que participa na reunião à distância devido ao agravamento da epidemia na Índia, esta reunião de líderes euro-indiana "é uma oportunidade para aumentar" a cooperação, "usando o enorme potencial" de ambos os "espaços democráticos para promover os laços comerciais e de investimento, e para apoiar o multilateralismo."

"É o momento certo para retomar as negociações para um acordo comercial ambicioso e equilibrado, capaz de atuar como um fator-chave para o crescimento sustentável e a criação de empregos, tanto para a Índia quanto para a Europa. Além disso, um acordo UE-Índia enviaria um sinal poderoso ao mundo de apoio aos benefícios da cooperação comercial internacional”, lê-se na declaração conjunta publicada no "Politico".

A UE é o maior parceiro comercial da Índia e o segundo maior destino das exportações indianas, sublinharam ambos os chefes de Governo, acrescentando que o comércio entre os dois territórios aumentou 72% ao longo da última década.

Atualmente há cerca de 6.000 empresas europeias presentes na Índia, responsáveis por 1,7 milhões de empregos diretos e 5 milhões indiretos.

"A negociação de um quadro de proteção ao investimento à escala da UE proporcionaria mais estabilidade e segurança às empresas da Índia e da UE para expandir a sua presença nos respetivos mercados", apontaram os dois primeiros-ministros.

A presidência portuguesa do Conselho da UE revela numa nota que "o combate à Covid-19, as vacinas, a cooperação no setor digital, a parceria para a conectividade, a ação climática e as grandes questões internacionais e regionais estarão em debate num diálogo político entre os dois parceiros estratégicos", que decorre este sábado.

Outras fontes • Politico

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