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Protestos na República Democrática do Congo

Militares na República Democrática do Congo
Militares na República Democrática do Congo Direitos de autor AP Photo/Ben Curtis
Direitos de autor AP Photo/Ben Curtis
De Nara Madeira com AFP
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Centenas de pessoas exigem, nas ruas de Goma, República Democrática do Congo, que o Ruanda e o Uganda saiam das negociações para a paz no país

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Centenas de pessoas marcharam até ao consulado francês e britânico em Goma, na República Democrática do Congo. Exigem uma ação da comunidade internacional para pôr fim ao conflito com o grupo M23

Um protesto pacífico e que acontece um dia depois de saír, de um encontro em Luanda, a capital angolana, um apelo a um cessar-fogo a partir desta sexta-feira. Reunião em que nem todos estiveram presentes.

Nas ruas a incredulidade era visível. Jack Sizahera, um manifestante, dizia não compreender como é que os _"_rebeldes, que se dizem congoleses", pediram negociações e foram "representados pelo Ruanda e pelo Uganda". Esse foi um dos motivos dos protesto. Este congolês acusava a comunidade internacional, o "bloco dos países da África Oriental" e da União Africana, de cumplicidade por se manterem em silêncio"são todos cúmplices", afirmava.

Já o presidente da Sociedade Civil de Nord-Kivu, apresentava reivindicações. John Banyene exigia à _"_comunidade internacional - como um todo", que pedisse aos_ "chefes de Estado ruandês e ugandês que retirem, urgentemente, os seus combatentes"_que, dizia, estão "camuflados sob o rótulo de M23/RDF/UPDF" e pedia sanções contra os dois países pela "agressão contra a RDC que dura há mais de 25 anos".

Os participantes divulgaram uma declaração final, após o encontro em Luanda, apelando ao cessar-fogo seguido da retirada rebelde das principais cidades que domina. Mas estes não fizeram parte da negociação.

Em agosto, um relatório da ONU diz haver "provas concretas" de que membros das forças armadas do Ruanda estavam a conduzir operações no leste do Congo em apoio ao grupo rebelde M23. O Ruanda negou as acusações.

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