{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2024/06/08/onu-confirma-a-detencao-de-11-funcionarios-no-iemen" }, "headline": "ONU confirma a deten\u00e7\u00e3o de 11 funcion\u00e1rios no I\u00e9men ", "description": "a para onze o n\u00famero de funcion\u00e1rios de ag\u00eancias da ONU que foram detidos pelos rebeldes Houthi do I\u00e9men em circunst\u00e2ncias pouco claras.", "articleBody": "A not\u00edcia foi avan\u00e7ada na sexta-feira pelas autoridades locais e confirmada pelo porta-voz da ONU em Nova Iorque, St\u00e9phane Dujarric.\u0022Estamos muito preocupados com estes acontecimentos e estamos a procurar ativamente obter esclarecimentos junto das autoridades Houthi sobre as circunst\u00e2ncias destas deten\u00e7\u00f5es e, mais importante ainda, para garantir o o imediato aos funcion\u00e1rios da ONU\u0022, disse Dujarric aos jornalistas. \u0022Posso, portanto, dizer-vos que estamos a seguir todos os canais dispon\u00edveis para garantir a liberta\u00e7\u00e3o segura e incondicional de toda a equipa de trabalho, o mais rapidamente poss\u00edvel.\u0022Os Houthis, que se apoderaram da capital do I\u00e9men h\u00e1 quase uma d\u00e9cada e lutam contra uma coliga\u00e7\u00e3o liderada pela Ar\u00e1bia Saudita, t\u00eam como alvo a navega\u00e7\u00e3o ao longo do corredor do Mar Vermelho devido \u00e0 guerra entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza. Quem s\u00e3o os funcion\u00e1rios detidos pelos HouthisDepois da divulga\u00e7\u00e3o que os rebeldes houthis tinham detido 9 funcion\u00e1rios de ag\u00eancias das Na\u00e7\u00f5es Unidas a operar no pa\u00eds, a ONU confirma que s\u00e3o 11: nove homens e duas mulheres. Seis trabalham para a ag\u00eancia de direitos humanos da ONU, enquanto os outros trabalham para o Gabinete do Enviado Especial, a UNICEF, o Programa Alimentar Mundial e a UNESCO.A organiza\u00e7\u00e3o de defesa dos direitos humanos Mayyun, que tamb\u00e9m denunciou a deten\u00e7\u00e3o de pessoal da ONU, nomeou outros grupos de ajuda cujos funcion\u00e1rios foram detidos pelos Houthis nas quatro prov\u00edncias de Amran, Hodeida, Saada e Saana.\u0022Condenamos veementemente esta perigosa escalada, que constitui uma viola\u00e7\u00e3o dos privil\u00e9gios e imunidades concedidos aos funcion\u00e1rios das Na\u00e7\u00f5es Unidas ao abrigo do direito internacional, e consideramos que se trata de uma pr\u00e1tica opressiva, totalit\u00e1ria e chantagista para obter vantagens pol\u00edticas e econ\u00f3micas\u0022, afirmou a organiza\u00e7\u00e3o em comunicado.A Save the Children disse \u00e0 AP que est\u00e1 \u0022preocupada com o destino de uma das funcion\u00e1rias no I\u00e9men e est\u00e1 a fazer tudo o que \u00e9 poss\u00edvel para garantir a sua seguran\u00e7a e bem-estar\u0022. O grupo n\u00e3o quis entrar em mais detalhes sobre a identidade das pessoas visadas.A CARE International tamb\u00e9m declarou que um dos membros da sua equipa foi detido sem que lhe fosse dada uma raz\u00e3o. \u0022Estamos preocupados com a seguran\u00e7a do nosso colega e estamos a trabalhar para obter mais informa\u00e7\u00f5es nas pr\u00f3ximas horas e dias\u0022, disse Sulafah al-Shami, porta-voz da CARE. \u0022At\u00e9 l\u00e1, estendemos o nosso apoio \u00e0 fam\u00edlia e partilhamos a sua esperan\u00e7a na sua r\u00e1pida liberta\u00e7\u00e3o.\u0022Carta Aberta apela \u00e0 liberta\u00e7\u00e3o dos detidosAcredita-se que outros grupos humanit\u00e1rios tamb\u00e9m tenham pessoal raptado, embora n\u00e3o o tenham reconhecido publicamente. Ativistas, advogados e outros profissionais publicaram uma carta aberta online, apelando aos Houthis para libertarem imediatamente os detidos, porque se n\u00e3o o fizerem, est\u00e3o a \u0022contribuir para isolar o pa\u00eds do resto do mundo\u0022.A Human Rights Watch, citando familiares das pessoas detidas, disse que \u0022as autoridades Houthi n\u00e3o revelaram a sua localiza\u00e7\u00e3o nem lhes permitiram comunicar com os seus empregadores ou fam\u00edlias\u0022.\u0022Os Houthis devem libertar imediatamente todos os funcion\u00e1rios da ONU e trabalhadores de outros grupos independentes que detiveram devido ao seu trabalho humanit\u00e1rio e de direitos humanos, e parar de deter arbitrariamente e de fazer desaparecer pessoas \u00e0 for\u00e7a\u0022, disse o investigador da Human Rights Watch Niku Jafarnia.", "dateCreated": "2024-06-07T21:03:54+02:00", "dateModified": "2024-06-08T09:11:48+02:00", "datePublished": "2024-06-08T09:11:48+02:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F08%2F48%2F70%2F76%2F1440x810_cmsv2_f0f5346c-baf5-5824-9372-dc27751c7ffb-8487076.jpg", "width": 1440, "height": 810, "caption": "Houthis no I\u00e9men", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F08%2F48%2F70%2F76%2F432x243_cmsv2_f0f5346c-baf5-5824-9372-dc27751c7ffb-8487076.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

ONU confirma a detenção de 11 funcionários no Iémen

Houthis no Iémen
Houthis no Iémen Direitos de autor Osamah Abdulrahman/Copyright 2024 The AP. All rights reserved.
Direitos de autor Osamah Abdulrahman/Copyright 2024 The AP. All rights reserved.
De Euronews
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button

a para onze o número de funcionários de agências da ONU que foram detidos pelos rebeldes Houthi do Iémen em circunstâncias pouco claras.

PUBLICIDADE

A notícia foi avançada na sexta-feira pelas autoridades locais e confirmada pelo porta-voz da ONU em Nova Iorque, Stéphane Dujarric.

"Estamos muito preocupados com estes acontecimentos e estamos a procurar ativamente obter esclarecimentos junto das autoridades Houthi sobre as circunstâncias destas detenções e, mais importante ainda, para garantir o o imediato aos funcionários da ONU", disse Dujarric aos jornalistas. "Posso, portanto, dizer-vos que estamos a seguir todos os canais disponíveis para garantir a libertação segura e incondicional de toda a equipa de trabalho, o mais rapidamente possível."

Os Houthis, que se apoderaram da capital do Iémen há quase uma década e lutam contra uma coligação liderada pela Arábia Saudita, têm como alvo a navegação ao longo do corredor do Mar Vermelho devido à guerra entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza.

Quem são os funcionários detidos pelos Houthis

Depois da divulgação que os rebeldes houthis tinham detido 9 funcionários de agências das Nações Unidas a operar no país, a ONU confirma que são 11: nove homens e duas mulheres. Seis trabalham para a agência de direitos humanos da ONU, enquanto os outros trabalham para o Gabinete do Enviado Especial, a UNICEF, o Programa Alimentar Mundial e a UNESCO.

A organização de defesa dos direitos humanos Mayyun, que também denunciou a detenção de pessoal da ONU, nomeou outros grupos de ajuda cujos funcionários foram detidos pelos Houthis nas quatro províncias de Amran, Hodeida, Saada e Saana.

"Condenamos veementemente esta perigosa escalada, que constitui uma violação dos privilégios e imunidades concedidos aos funcionários das Nações Unidas ao abrigo do direito internacional, e consideramos que se trata de uma prática opressiva, totalitária e chantagista para obter vantagens políticas e económicas", afirmou a organização em comunicado.

A Save the Children disse à AP que está "preocupada com o destino de uma das funcionárias no Iémen e está a fazer tudo o que é possível para garantir a sua segurança e bem-estar". O grupo não quis entrar em mais detalhes sobre a identidade das pessoas visadas.

A CARE International também declarou que um dos membros da sua equipa foi detido sem que lhe fosse dada uma razão. "Estamos preocupados com a segurança do nosso colega e estamos a trabalhar para obter mais informações nas próximas horas e dias", disse Sulafah al-Shami, porta-voz da CARE. "Até lá, estendemos o nosso apoio à família e partilhamos a sua esperança na sua rápida libertação."

Carta Aberta apela à libertação dos detidos

Acredita-se que outros grupos humanitários também tenham pessoal raptado, embora não o tenham reconhecido publicamente. Ativistas, advogados e outros profissionais publicaram uma carta aberta online, apelando aos Houthis para libertarem imediatamente os detidos, porque se não o fizerem, estão a "contribuir para isolar o país do resto do mundo".

A Human Rights Watch, citando familiares das pessoas detidas, disse que "as autoridades Houthi não revelaram a sua localização nem lhes permitiram comunicar com os seus empregadores ou famílias".

"Os Houthis devem libertar imediatamente todos os funcionários da ONU e trabalhadores de outros grupos independentes que detiveram devido ao seu trabalho humanitário e de direitos humanos, e parar de deter arbitrariamente e de fazer desaparecer pessoas à força", disse o investigador da Human Rights Watch Niku Jafarnia.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Pelo menos 16 Houthis morreram num ataque aéreo conjunto dos EUA e Reino Unido

Mísseis houthis atingem petroleiro no Mar Vermelho. Drone americano abatido

ONU suspende ajuda humanitária no reduto Houthi do Iémen após detenções de funcionários