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Vitória esmagadora do partido no poder na Venezuela em eleições boicotadas pela oposição

O presidente da Venezuela, Nicolas Maduro, mostra a sua identificação aos jornalistas depois de votar nas eleições legislativas e locais em Caracas, Venezuela, no domingo, 25 de maio de 2025.
O presidente da Venezuela, Nicolas Maduro, mostra a sua identificação aos jornalistas depois de votar nas eleições legislativas e locais em Caracas, Venezuela, no domingo, 25 de maio de 2025. Direitos de autor Cristian Hernandez/Copyright 2025 The AP. All rights reserved
Direitos de autor Cristian Hernandez/Copyright 2025 The AP. All rights reserved
De David O'Sullivan
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A oposição apelou aos eleitores para que boicotassem as eleições regionais e parlamentares do ado fim de semana em protesto contra a contestada reeleição do presidente Nicolas Maduro no ano ado.

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O partido no poder da Venezuela manteve a sua maioria significativa nas eleições regionais e parlamentares de domingo, que foram largamente boicotadas por grupos da oposição que protestam contra o governo do presidente Nicolás Maduro e a sua reeleição contestada no ano ado.

O Partido Socialista Unido da Venezuela, de Maduro, obteve quase 83% dos votos, de acordo com o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que é amplamente considerado como leal ao partido no poder.

O partido também garantiu 23 dos 24 cargos de governador de estado.

A oposição política, liderada pela figura de proa María Corina Machado, apelou aos eleitores para que boicotassem as eleições, considerando-as uma "farsa" destinada a legitimar um regime autoritário.

Maduro rejeitou o boicote.

"O que é que eles ganharam? Perderam tudo", disse em relação a boicotes anteriores da oposição.

"Eles - os que estão a fazer essa campanha - não são nada, e a Venezuela continua o seu curso", acresentou.

As autoridades eleitorais relataram uma participação de 42,66% entre os 21,4 milhões de eleitores registados no país, o que indicaria aproximadamente 9,12 milhões de votos emitidos.

Maria Corina Machado num protesto contra a disputada reeleição do presidente Nicolás Maduro em Caracas, Venezuela, quarta-feira, 28 de agosto de 2024.
Maria Corina Machado num protesto contra a disputada reeleição do presidente Nicolás Maduro em Caracas, Venezuela, quarta-feira, 28 de agosto de 2024.Ariana Cubillos/AP

Protestos contra Maduro

Apenas dois dias antes da votação, o governo prendeu pelo menos 70 pessoas, que alegou estarem envolvidas numa conspiração para obstruir as eleições.

Entre os detidos encontra-se o antigo vice-presidente da Assembleia Nacional e líder da oposição, Juan Pablo Guanipa.

Esta foi a primeira votação a nível nacional com ampla elegibilidade desde que Maduro declarou vitória nas eleições presidenciais de 2024, um resultado amplamente questionado por observadores internacionais e muitos venezuelanos.

Uma sondagem nacional realizada entre 29 de abril e 4 de maio pela empresa Delphos, sediada na Venezuela, revelou que apenas 15,9% dos eleitores manifestaram uma forte probabilidade de participar nas eleições regionais.

Entre os que disseram que iriam votar, 74,2% apoiavam o partido de Maduro e os seus aliados, enquanto apenas 13,8% favoreciam dois candidatos da oposição que optaram por não boicotar.

De acordo com grupos de defesa dos direitos humanos, mais de 2.000 pessoas, incluindo manifestantes, trabalhadores eleitorais e ativistas políticos, foram detidas desde a contestada reeleição de Maduro.

Outras fontes • AP

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