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FMI revê em alta previsões económicas para a zona euro e para a Rússia

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hjbuhbu Direitos de autor Michael Sohn/Copyright 2022 The AP. All rights reserved
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De Jorge Liboreiro & Isabel Marques da Silva
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A recente queda nos preços do gás levou várias outras instituições e bancos, tais como J.P. Morgan e Goldman Sachs, a declarar que a zona euro escapava a uma recessão

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O Fundo Monetário Internacional (FMI) reviu em alta as previsões económicas para a zona euro, que deverá crescer  0,7% este ano (acima dos 0,5% da previsão anterior, em outubro), e para a Rússia, que deverá crescer 0,3% (face aos -2,3% estimados anteriormente), na estimativa divulgada esta terça-feira.

A Alemanha, a potência industrial da União Europeia, deverá ter um crescimento de apenas 0,1%. É um desempenho tímido, mas um aumento considerável em relação aos -0,3% estimados em outubro. Em França o crescimento deverá situar-se nos 0,7% e na Itália nos 0,6%.

O FMI destaca a resistência e adaptação da economia europeia face à invasão da Ucrânia, à crise energética e ao aumento da inflação, mas adverte que os riscos e a incerteza permanecem elevados.

"Há muitos riscos, mas o nosso cenário de base é que a zona euro não esteja em recessão este ano", disse, à euronews, Petya Koeva Brooks, diretora-adjunta do Departamento de Investigação do FMI.

"O crescimento de 0,7% não é, pelos padrões históricos, muito grande. Mas também esperamos que as as perspectivas sejam melhores em 2024", acrescentou.

A sombra do racionamento de gás pesou, fortemente, sobre o setor transformador porque as famílias e os serviços públicos são considerados a principal prioridade no caso de graves carências.

"Tem havido um grande choque no abastecimento, que levou a muitos ajustamentos. Não significa que as coisas vão ser fáceis mas há  uma oportunidade para as empresas, mais uma vez, diversificarem as suas fontes de energia e arem, potencialmente, para modos de produção menos dependentes de energia, o que seria bom também a longo prazo", referiu Petya Koeva Brooks.

A atualização do FMI surge quando os preços do gás na Europa caíram para níveis aos existentes antes  da guerra. O Title Transfer Facility (TTF) é a principal bolsa de transações de gás e fechou a negociação em 55,4 euros por megawatt-hora, no dia 27 de janeiro, valor semelhante aos de  dezembro de 2021.

A recente queda nos preços do gás levou várias instituições e bancos, tais como J.P. Morgan e Goldman Sachs, a declarar que a zona euro escapava a uma recessão, que muitos tinham descrito como inevitável quando o presidente russo Vladimir Putin lançou a invasão da Ucrânia.

A Rússia a crescer lentamente, face peso das sanções

A última previsão do FMI para a economia global é de uma taxa de crescimento de 2,9% em  2023 e de 3,1% em 2024.

Para além da guerra e da crise energética, a organização aponta o aumento da COVID-19 na China, taxas de juro mais elevadas, instabilidade financeira e fragmentação geopolítica como fatores que podem, potencialmente, dificultar o progresso económico deste ano.

Contudo, "os riscos adversos moderaram-se" desde a previsão anterior, diz o FMI, levando a revisões no sentido ascendente na maioria dos países analisados.

A melhoria mais acentuada verifica-se na Rússia, que, apesar de tr sido alvo de vários pacotes de sanções ocidentais, deverá crescer 0,3% em 2023. Em outubro, a previsão era de -2,3%.

O FMI diz que a Rússia está a encontrar novos clientes fora do Ocidente para vender combustíveis. A forte despesa governamental para sustentar o exército e a invasão da Ucrânia também tem ajudado a manter a atividade económica, mesmo num momento de crise.

Mas o impacto das sanções ocidentais ainda não se concretizou na totalidade. 

"A economia russa está bastante dependente de bens de capital proveniente de países ocidentais. Esperávamos que o impacto fosse de facto mais elevado,  mas se olharmos para o médio prazo, por volta de 2027, o nível de produção da economia russa deverá ser significativamente inferior ao que era antes da guerra. Espera-se que a guerra tenha um impacto muito permanente e considerável na economia russa", explicou a diretora-adjunta do Departamento de Investigação do FMI.

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