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TAP aliena empresas do grupo para avançar com a reprivatização. IAG surge como principal comprador

Um Airbus A320 da TAP Air Portugal aproxima-se para aterrar em Lisboa, Portugal, com a lua cheia em fundo. 16 de dezembro de 2024.
Um Airbus A320 da TAP Air Portugal aproxima-se para aterrar em Lisboa, Portugal, com a lua cheia em fundo. 16 de dezembro de 2024. Direitos de autor Armando Franca/AP
Direitos de autor Armando Franca/AP
De Eleanor Butler
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Várias empresas de aviação, incluindo a Lufthansa e a Air -KLM, também demonstraram interesse na transportadora portuguesa, mas a IAG, proprietária da British Airways, é considerada pelos analistas como a principal candidata.

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De acordo com o governo Português, a TAP concluiu mais um o para dar início ao processo de reprivatização da companhia aérea. A empresa comprou 100% da TAP SGPS, nomeadamente, as participações das suas subsidiárias Portugália, Cateringpor e UCS - Cuidados Integrados de Saúde, todas pertencentes à TAP SGPS e que am agora a ser totalmente detidas pela TAP SA. Sendo esta condição essencial para a reprivatização.

Entretanto, já várias empresas e grupos manifestaram interesse na compra da transportadora aérea nacional.

O grupo de companhias aéreas IAG deverá ser o principal candidato à compra de uma participação de mil milhões de dólares na transportadora estatal portuguesa TAP, informou a Reuters.

Analistas e banqueiros com conhecimento do negócio afirmaram que o IAG é o candidato mais forte para garantir um acordo, vencendo os concorrentes Lufthansa e Air -KLM.

Os analistas citaram o sucesso da IAG na gestão da companhia aérea Iberia em Madrid, que poderia criar um poderoso centro de operações no Sul da Europa se fosse fundido com as operações da TAP.

A British Airways fundiu-se com a Iberia em 2011 para formar a IAG.

A IAG é também a empresa-mãe da Aer Lingus e da Vueling.

Em outubro do ano ado, o primeiro-ministro português Luís Montenegro afirmou que várias empresas estavam a disputar participações na TAP, que o Estado planeia privatizar.

Um dos principais argumentos de venda é o facto de a companhia aérea ser a maior operadora europeia de voos para o Brasil.

A TAP tem também uma forte presença em África e na América do Norte.

Quanto é que vai ser vendido?

As condições exactas da venda ainda não foram esclarecidas, embora um porta-voz do Ministério das Infra-estruturas de Portugal tenha afirmado que o negócio terá lugar este ano.

O anterior governo português aprovou a privatização de pelo menos 51% da TAP no final de 2023, embora os planos tenham sido interrompidos devido a eleições antecipadas no início de 2024.

O jornal italiano Corriere della Sera noticiou, em setembro do ano ado, que a Lufthansa estava a tentar obter uma participação inicial de 19,9% na TAP, que "não deverá concretizar-se antes do primeiro trimestre de 2025".

O Corriere, citando fontes anónimas portuguesas, afirmou que a participação poderia valer entre 180 e 200 milhões de euros.

Os executivos europeus do sector da aviação estão a pressionar no sentido de uma maior consolidação do sector para melhorar a eficiência dos custos e competir com os concorrentes globais.

Os dados do analista Cirium mostram que 36 companhias aéreas europeias representam 80% da capacidade da região, em comparação com seis companhias aéreas nos EUA.

Oposição a uma venda

Uma das preocupações em relação a uma venda da TAP é o facto de a propriedade estrangeira diluir a identidade portuguesa da empresa.

A regulamentação antitrust também deve ser tida em conta, uma vez que a venda de uma participação superior a 20% exigiria uma análise por parte da autoridade reguladora da concorrência da UE em Bruxelas.

No ano ado, a IAG abandonou os planos de aquisição da Air Europa de Espanha, depois de as exigências regulamentares de Bruxelas terem tornado o negócio pouco atrativo para os acionistas.

A IAG tinha oferecido concessões adicionais para apaziguar o regulador da concorrência, mas estas não foram consideradas suficientes.

Outros esforços de consolidação na Europa foram mais bem sucedidos, com a Comissão a aprovar os planos da Lufthansa para adquirir uma participação minoritária na ITA Airways de Itália, em novembro.

A Euronews ou a IAG para comentar o assunto, que reiterou a posição atual da empresa.

"A IAG terá de estudar as condições da privatização e as intenções do Governo português. Para já, a participação maioritária ou minoritária é apenas uma hipótese. Ainda não conhecemos as condições, mas o negócio é interessante", disse um porta-voz à Euronews, por correio eletrónico.

O interesse do IAG é continuar a desenvolver a TAP. Gostaríamos de estar envolvidos no facto de a TAP continuar a ser uma empresa orgulhosamente portuguesa... O IAG ajuda a dar escala às empresas, permitindo-lhes fazer negócios em conjunto em todo o mundo".

A TAP ainda não respondeu ao pedido de comentário da Euronews.

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