{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/my-europe/2024/09/01/polonia-assinala-85-anos-da-invasao-pela-alemanha-nazi" }, "headline": "Pol\u00f3nia assinala 85 anos da invas\u00e3o pela Alemanha nazi ", "description": "A Pol\u00f3nia assinalou os 85 anos da invas\u00e3o do pa\u00eds pela Alemanha nazi, que desencadeou a Segunda Guerra Mundial, com os dirigentes a sublinharem a necessidade de uma defesa forte face \u00e0 guerra na vizinha Ucr\u00e2nia.", "articleBody": "No domingo, as autoridades polacas procuraram obter repara\u00e7\u00e3o ao realizarem cerim\u00f3nias solenes no in\u00edcio do dia para assinalar o 85\u00ba anivers\u00e1rio da invas\u00e3o e bombardeamento do territ\u00f3rio polaco pelas for\u00e7as nazis alem\u00e3s no in\u00edcio da Segundo Guerra Mundial.O Presidente Andrzej Duda e o Vice-Embaixador da Alemanha, Robert Rohde, assistiram a uma cerim\u00f3nia na cidade de Wielun, o primeiro alvo civil dos bombardeamentos alem\u00e3es nas primeiras horas do dia 1 de setembro de 1939. Cerca de 1200 pessoas foram mortas no ataque, que, segundo testemunhas, teve in\u00edcio \u00e0s 4h40 da manh\u00e3. \u201odemos dizer que perdo\u00e1mos, apesar de recordarmos, apesar de a dor persistir e apesar de ainda existirem dezenas de milhares de pessoas que foram diretamente atingidas pelos alem\u00e3es\u201d, afirmou Duda. Duda apelou tamb\u00e9m a Berlim para que fa\u00e7a as emendas necess\u00e1rias. Num monumento na pen\u00ednsula de Westerplatte, no Mar B\u00e1ltico, onde um posto militar foi bombardeado por um navio de guerra alem\u00e3o poucos minutos depois de Wielun ter sido atacado, o Primeiro-Ministro Donald Tusk e o Ministro da Defesa Wladyslaw Kosiniak-Kamysz, depositaram coroas de flores e assistiram a uma cerim\u00f3nia de chamada dos soldados mortos.H\u00e1 85 anos, as tropas do posto avan\u00e7ado, em menor n\u00famero, lutaram durante sete dias antes de se renderem aos alem\u00e3es, tornando-se um s\u00edmbolo de hero\u00edsmo e patriotismo. Num discurso, realizado durante a cerim\u00f3nia, Donald Tusk afirmou que a guerra est\u00e1 de novo presente na regi\u00e3o, com a invas\u00e3o russa da Ucr\u00e2nia, que come\u00e7ou em 2022.Numa clara refer\u00eancia \u00e0 Alemanha, Tusk disse que n\u00e3o basta falar de \u201creconcilia\u00e7\u00e3o\u201d ou \u201cbaixar a cabe\u00e7a com um sentimento de culpa\u201d, acrescentando que o melhor sinal das li\u00e7\u00f5es aprendidas com o ado \u00e9 \u201ca prontid\u00e3o para organizar todo o mundo ocidental, a Europa e a NATO para a defesa contra a agress\u00e3o que estamos a testemunhar hoje nos campos de batalha da Ucr\u00e2nia\u201d. \u201cHoje n\u00e3o vamos dizer 'Nunca mais'. Hoje temos de dizer 'Nunca Mais Sozinho'\u201d, afirmou o primeiro-ministro polaco. Tusk afirmou ainda que a Pol\u00f3nia est\u00e1 a construir \u201co ex\u00e9rcito mais moderno da Europa, um dos mais fortes da Europa\u201d para contribuir ativamente para a unidade e for\u00e7a da alian\u00e7a de defesa da NATO e do continente europeu, \u201ara defender a nossa civiliza\u00e7\u00e3o\u201d e \u201cnunca mais expor a nossa p\u00e1tria a quaisquer riscos\u201d.Durante mais de cinco anos de Segunda Guerra Mundial e de uma brutal ocupa\u00e7\u00e3o alem\u00e3, a Pol\u00f3nia perdeu 6 milh\u00f5es de cidad\u00e3os, ou seja, um sexto da sua popula\u00e7\u00e3o, dos quais 3 milh\u00f5es eram judeus. Pol\u00f3nia insta Alemanha a dar compensa\u00e7\u00f5es pelas perdasO anterior governo de direita da Pol\u00f3nia exigiu \u00e0 Alemanha 1,3 bili\u00f5es de d\u00f3lares em indemniza\u00e7\u00f5es. O atual Governo de Tusk reduziu a exig\u00eancia a uma forma de compensa\u00e7\u00e3o que poderia servir para refor\u00e7ar os la\u00e7os entre os dois vizinhos. A Alemanha insiste que o assunto est\u00e1 encerrado, uma vez que pagou indemniza\u00e7\u00f5es ao Bloco de Leste, liderado por Moscovo ap\u00f3s a guerra. Vars\u00f3via afirma n\u00e3o ter recebido qualquer parte.O pa\u00eds tamb\u00e9m sofreu enormes perdas nas suas infraestruturas, ind\u00fastria e agricultura. ", "dateCreated": "2024-09-01T12:32:37+02:00", "dateModified": "2024-09-01T21:25:00+02:00", "datePublished": "2024-09-01T21:25:00+02:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F08%2F69%2F40%2F70%2F1440x810_cmsv2_089bec5e-93bc-58f1-9ac1-9f7354c12ec7-8694070.jpg", "width": 1440, "height": 810, "caption": "Pol\u00f3nia assinala 85 anos da invas\u00e3o pela Alemanha nazi", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F08%2F69%2F40%2F70%2F432x243_cmsv2_089bec5e-93bc-58f1-9ac1-9f7354c12ec7-8694070.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Not\u00edcias da Europa" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Polónia assinala 85 anos da invasão pela Alemanha nazi

Polónia assinala 85 anos da invasão pela Alemanha nazi
Polónia assinala 85 anos da invasão pela Alemanha nazi Direitos de autor Wojciech Strozyk/Copyright 2024 The AP. All rights reserved
Direitos de autor Wojciech Strozyk/Copyright 2024 The AP. All rights reserved
De Euronews
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

A Polónia assinalou os 85 anos da invasão do país pela Alemanha nazi, que desencadeou a Segunda Guerra Mundial, com os dirigentes a sublinharem a necessidade de uma defesa forte face à guerra na vizinha Ucrânia.

PUBLICIDADE

No domingo, as autoridades polacas procuraram obter reparação ao realizarem cerimónias solenes no início do dia para assinalar o 85º aniversário da invasão e bombardeamento do território polaco pelas forças nazis alemãs no início da Segundo Guerra Mundial.

O Presidente Andrzej Duda e o Vice-Embaixador da Alemanha, Robert Rohde, assistiram a uma cerimónia na cidade de Wielun, o primeiro alvo civil dos bombardeamentos alemães nas primeiras horas do dia 1 de setembro de 1939.

Cerca de 1200 pessoas foram mortas no ataque, que, segundo testemunhas, teve início às 4h40 da manhã. “Podemos dizer que perdoámos, apesar de recordarmos, apesar de a dor persistir e apesar de ainda existirem dezenas de milhares de pessoas que foram diretamente atingidas pelos alemães”, afirmou Duda. Duda apelou também a Berlim para que faça as emendas necessárias.

Num monumento na península de Westerplatte, no Mar Báltico, onde um posto militar foi bombardeado por um navio de guerra alemão poucos minutos depois de Wielun ter sido atacado, o Primeiro-Ministro Donald Tusk e o Ministro da Defesa Wladyslaw Kosiniak-Kamysz, depositaram coroas de flores e assistiram a uma cerimónia de chamada dos soldados mortos.

Há 85 anos, as tropas do posto avançado, em menor número, lutaram durante sete dias antes de se renderem aos alemães, tornando-se um símbolo de heroísmo e patriotismo.

Donald Tusk
Donald Tusk Wojciech Strozyk/Copyright 2024 The AP. All rights reserved

Num discurso, realizado durante a cerimónia, Donald Tusk afirmou que a guerra está de novo presente na região, com a invasão russa da Ucrânia, que começou em 2022.

Numa clara referência à Alemanha, Tusk disse que não basta falar de “reconciliação” ou “baixar a cabeça com um sentimento de culpa”, acrescentando que o melhor sinal das lições aprendidas com o ado é “a prontidão para organizar todo o mundo ocidental, a Europa e a NATO para a defesa contra a agressão que estamos a testemunhar hoje nos campos de batalha da Ucrânia”.

“Hoje não vamos dizer 'Nunca mais'. Hoje temos de dizer 'Nunca Mais Sozinho'”, afirmou o primeiro-ministro polaco.

Tusk afirmou ainda que a Polónia está a construir “o exército mais moderno da Europa, um dos mais fortes da Europa” para contribuir ativamente para a unidade e força da aliança de defesa da NATO e do continente europeu, “para defender a nossa civilização” e “nunca mais expor a nossa pátria a quaisquer riscos”.

Durante mais de cinco anos de Segunda Guerra Mundial e de uma brutal ocupação alemã, a Polónia perdeu 6 milhões de cidadãos, ou seja, um sexto da sua população, dos quais 3 milhões eram judeus.

Polónia insta Alemanha a dar compensações pelas perdas

O anterior governo de direita da Polónia exigiu à Alemanha 1,3 biliões de dólares em indemnizações. O atual Governo de Tusk reduziu a exigência a uma forma de compensação que poderia servir para reforçar os laços entre os dois vizinhos.

A Alemanha insiste que o assunto está encerrado, uma vez que pagou indemnizações ao Bloco de Leste, liderado por Moscovo após a guerra. Varsóvia afirma não ter recebido qualquer parte.

O país também sofreu enormes perdas nas suas infraestruturas, indústria e agricultura.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Organização judaica quer transformar edifício nazi em aviso contra o extremismo

Reino Unido impõe sanções a dois ministros israelitas devido a comentários sobre Gaza

Ucrânia e Rússia concluem segunda troca de prisioneiros acordada durante as conversações de Istambul