{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/my-europe/2024/12/27/ucrania-diz-que-tropas-norte-coreanas-sofreram-pesadas-perdas-nos-combates-na-regiao-de-ku" }, "headline": "Ucr\u00e2nia diz que tropas norte-coreanas sofreram pesadas perdas nos combates na regi\u00e3o de Kursk", "description": "\u00c9 a primeira estimativa significativa da Ucr\u00e2nia sobre as baixas norte-coreanas, v\u00e1rias semanas depois de Kiev ter anunciado que Pyongyang tinha enviado entre 10.000 e 12.000 soldados para a R\u00fassia, para ajudar o pa\u00eds a combater na guerra.", "articleBody": "As tropas norte-coreanas est\u00e3o a sofrer pesadas perdas nos combates na regi\u00e3o russa de Kursk e a enfrentar dificuldades log\u00edsticas em resultado dos ataques ucranianos, informaram os servi\u00e7os secretos militares da Ucr\u00e2nia, na quinta-feira.A ag\u00eancia de informa\u00e7\u00e3o, conhecida pelo acr\u00f3nimo GUR, afirmou que os ataques ucranianos perto de Novoivanovka infligiram pesadas baixas \u00e0s unidades norte-coreanas.As tropas norte-coreanas tamb\u00e9m enfrentam problemas de abastecimento e escassez de \u00e1gua pot\u00e1vel.O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, afirmou no in\u00edcio desta semana que 3.000 soldados norte-coreanos foram mortos ou ficaram feridos nos combates em Kursk.Esta foi a primeira estimativa significativa de baixas norte-coreanas efetuada pela Ucr\u00e2nia, v\u00e1rias semanas depois de Kiev ter anunciado que Pyongyang tinha enviado entre 10.000 e 12.000 soldados para a R\u00fassia, para ajudar o pa\u00eds a combater na guerra.Em agosto, as for\u00e7as ucranianas lan\u00e7aram uma incurs\u00e3o na regi\u00e3o de Kursk, o que constituiu um golpe significativo para o prest\u00edgio da R\u00fassia e obrigou o pa\u00eds a deslocar algumas das suas tropas presentes no leste da Ucr\u00e2nia, onde estava a levar a cabo uma ofensiva lenta.O ex\u00e9rcito russo conseguiu recuperar algum territ\u00f3rio na regi\u00e3o de Kursk \u00e0s for\u00e7as ucranianas, mas n\u00e3o conseguiu repeli-las totalmente.A divulga\u00e7\u00e3o das baixas ocorreu num momento em que a istra\u00e7\u00e3o Biden tem vindo a pressionar para enviar o m\u00e1ximo de ajuda militar poss\u00edvel \u00e0 Ucr\u00e2nia antes da tomada de posse do presidente eleito Donald Trump, em janeiro.No seu discurso noturno de quinta-feira, Zelenskyy confirmou que Washington estava a aumentar a ajuda militar a Kiev, mas sem indicar um n\u00famero concreto.\u0022\u00c9 muito importante que os Estados Unidos estejam atualmente a aumentar os fornecimentos. Isto \u00e9 necess\u00e1rio para equilibrar a situa\u00e7\u00e3o. Estou grato aos nossos parceiros. O ritmo dos fornecimentos deve ser tal de modo a perturbar o ritmo dos ataques russos. Precisamos de mais for\u00e7a militar. E de posi\u00e7\u00f5es fortes para a diplomacia. Cada unidade, cada brigada que assegura isso mesmo aproxima-nos da possibilidade de uma paz normal\u0022, referiu aindaTrump h\u00e1 muito que critica o montante da ajuda militar que os EUA enviam \u00e0 Ucr\u00e2nia e essa posi\u00e7\u00e3o tem suscitado receios entre a Ucr\u00e2nia e os seus aliados de que ele possa interromper o fluxo de financiamento quando chegar \u00e0 Casa Branca.Ataques com m\u00edsseis OreshnikEntretanto, o presidente Vladimir Putin amea\u00e7ou que a R\u00fassia poderia voltar a atacar a Ucr\u00e2nia com o seu novo m\u00edssil bal\u00edstico hipers\u00f3nico Oreshnik, que foi utilizado pela primeira vez num ataque a Dnipro, a 21 de novembro.Em declara\u00e7\u00f5es aos jornalistas, Putin disse que a R\u00fassia tem apenas alguns m\u00edsseis Oreshnik, mas acrescentou que n\u00e3o hesitaria em utiliz\u00e1-los na Ucr\u00e2nia.\u0022N\u00e3o temos pressa em utiliz\u00e1-los, porque s\u00e3o armas poderosas destinadas a determinadas tarefas\u0022, afirmou, acrescentando: \u0022Mas n\u00e3o exclu\u00edmos a sua utiliza\u00e7\u00e3o hoje ou amanh\u00e3, se necess\u00e1rio.\u0022Putin disse ainda que a R\u00fassia lan\u00e7ou a produ\u00e7\u00e3o em s\u00e9rie da nova arma e reafirmou a existi\u00eancia de um plano para enviar alguns dos m\u00edsseis Oreshnik para o aliado do pa\u00eds, a Bielorr\u00fassia.Putin afirmou ainda que a R\u00fassia est\u00e1 a tentar p\u00f4r fim ao conflito na Ucr\u00e2nia e que a Eslov\u00e1quia se ofereceu para ser uma plataforma para poss\u00edveis conversa\u00e7\u00f5es de paz.", "dateCreated": "2024-12-26T22:17:41+01:00", "dateModified": "2024-12-27T10:32:30+01:00", "datePublished": "2024-12-27T10:32:30+01:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F08%2F93%2F43%2F70%2F1440x810_cmsv2_a1eac919-8a29-5d55-897f-cc14936199dc-8934370.jpg", "width": 1440, "height": 810, "caption": "Um soldado russo dispara uma arma contra uma posi\u00e7\u00e3o ucraniana em Kursk, a 17 de outubro de 2024 ", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F08%2F93%2F43%2F70%2F432x243_cmsv2_a1eac919-8a29-5d55-897f-cc14936199dc-8934370.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": [ { "@type": "Person", "familyName": "Blackburn", "givenName": "Gavin", "name": "Gavin Blackburn", "url": "/perfis/2972", "worksFor": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } } ], "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Not\u00edcias da Europa" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Ucrânia diz que tropas norte-coreanas sofreram pesadas perdas nos combates na região de Kursk

Um soldado russo dispara uma arma contra uma posição ucraniana em Kursk, a 17 de outubro de 2024
Um soldado russo dispara uma arma contra uma posição ucraniana em Kursk, a 17 de outubro de 2024 Direitos de autor AP/Russian Defense Ministry Press Service
Direitos de autor AP/Russian Defense Ministry Press Service
De Gavin Blackburn com AP, EBU
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

É a primeira estimativa significativa da Ucrânia sobre as baixas norte-coreanas, várias semanas depois de Kiev ter anunciado que Pyongyang tinha enviado entre 10.000 e 12.000 soldados para a Rússia, para ajudar o país a combater na guerra.

PUBLICIDADE

As tropas norte-coreanas estão a sofrer pesadas perdas nos combates na região russa de Kursk e a enfrentar dificuldades logísticas em resultado dos ataques ucranianos, informaram os serviços secretos militares da Ucrânia, na quinta-feira.

A agência de informação, conhecida pelo acrónimo GUR, afirmou que os ataques ucranianos perto de Novoivanovka infligiram pesadas baixas às unidades norte-coreanas.

As tropas norte-coreanas também enfrentam problemas de abastecimento e escassez de água potável.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, afirmou no início desta semana que 3.000 soldados norte-coreanos foram mortos ou ficaram feridos nos combates em Kursk.

Esta foi a primeira estimativa significativa de baixas norte-coreanas efetuada pela Ucrânia, várias semanas depois de Kiev ter anunciado que Pyongyang tinha enviado entre 10.000 e 12.000 soldados para a Rússia, para ajudar o país a combater na guerra.

Em agosto, as forças ucranianas lançaram uma incursão na região de Kursk, o que constituiu um golpe significativo para o prestígio da Rússia e obrigou o país a deslocar algumas das suas tropas presentes no leste da Ucrânia, onde estava a levar a cabo uma ofensiva lenta.

O exército russo conseguiu recuperar algum território na região de Kursk às forças ucranianas, mas não conseguiu repeli-las totalmente.

A divulgação das baixas ocorreu num momento em que a istração Biden tem vindo a pressionar para enviar o máximo de ajuda militar possível à Ucrânia antes da tomada de posse do presidente eleito Donald Trump, em janeiro.

No seu discurso noturno de quinta-feira, Zelenskyy confirmou que Washington estava a aumentar a ajuda militar a Kiev, mas sem indicar um número concreto.

"É muito importante que os Estados Unidos estejam atualmente a aumentar os fornecimentos. Isto é necessário para equilibrar a situação. Estou grato aos nossos parceiros. O ritmo dos fornecimentos deve ser tal de modo a perturbar o ritmo dos ataques russos. Precisamos de mais força militar. E de posições fortes para a diplomacia. Cada unidade, cada brigada que assegura isso mesmo aproxima-nos da possibilidade de uma paz normal", referiu ainda

Trump há muito que critica o montante da ajuda militar que os EUA enviam à Ucrânia e essa posição tem suscitado receios entre a Ucrânia e os seus aliados de que ele possa interromper o fluxo de financiamento quando chegar à Casa Branca.

O lançador múltiplo de foguetes Solntsepyok do exército russo dispara contra posições ucranianas em Kursk, 13 de novembro de 2024
O lançador múltiplo de foguetes Solntsepyok do exército russo dispara contra posições ucranianas em Kursk, 13 de novembro de 2024AP/Serviço de Imprensa do Ministério da Defesa da Rússia

Ataques com mísseis Oreshnik

Entretanto, o presidente Vladimir Putin ameaçou que a Rússia poderia voltar a atacar a Ucrânia com o seu novo míssil balístico hipersónico Oreshnik, que foi utilizado pela primeira vez num ataque a Dnipro, a 21 de novembro.

Em declarações aos jornalistas, Putin disse que a Rússia tem apenas alguns mísseis Oreshnik, mas acrescentou que não hesitaria em utilizá-los na Ucrânia.

"Não temos pressa em utilizá-los, porque são armas poderosas destinadas a determinadas tarefas", afirmou, acrescentando: "Mas não excluímos a sua utilização hoje ou amanhã, se necessário."

Putin disse ainda que a Rússia lançou a produção em série da nova arma e reafirmou a existiência de um plano para enviar alguns dos mísseis Oreshnik para o aliado do país, a Bielorrússia.

Putin afirmou ainda que a Rússia está a tentar pôr fim ao conflito na Ucrânia e que a Eslováquia se ofereceu para ser uma plataforma para possíveis conversações de paz.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Ucrânia perde a batalha pela região russa de Kursk

Ataques de mísseis russos no dia de Natal são "desumanos", diz Zelenskyy

Milhares de manifestantes em Roma contra a guerra em Gaza