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Rutte garante: se Rússia atacar aliados na Europa "a reação será devastadora"

O Secretário-Geral da NATO, Mark Rutte, fala durante uma conferência de imprensa antes de uma reunião dos ministros da Defesa da NATO na sede da NATO em Bruxelas, 12 de fevereiro de 2025.
O Secretário-Geral da NATO, Mark Rutte, fala durante uma conferência de imprensa antes de uma reunião dos ministros da Defesa da NATO na sede da NATO em Bruxelas, 12 de fevereiro de 2025. Direitos de autor AP Photo/Omar Havana
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De Euronews
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Relatório indicia que a Rússia poderá lançar uma guerra em grande escala contra os aliados europeus da NATO antes do final da década. Mark Rutte garante que, se tal acontecer, a "reação será devastadora" reforçando os apelos aos aliados para mais investimento em defesa.

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Questionado sobre um novo relatório dos serviços secretos dinamarqueses, que concluiu que a Rússia poderá lançar uma guerra em grande escala contra os aliados europeus da NATO antes do final da década, caso os Estados Unidos retirem o seu apoio, Rutte afirmou que, se Moscovo atacar, "a reação será devastadora".

"Ele [o presidente russo Vladimir Putin] vai perder. Por isso, que não o tente. E ele sabe disso. A dissuasão e a defesa são muito fortes", disse Rutte, que reforçou os apelos para a necessidade de aumentar investimento em defesa por parte dos aliados.

Rutte reconheceu que a Rússia está a "gastar mais" e a ultraar os aliados europeus e que a situação poderá ser diferente em 2030.

Os gastos com defesa do Canadá e dos aliados europeus da NATO aumentaram 20% em relação ao ano anterior em 2024, mas é necessário gastar "consideravelmente" mais dinheiro antes do final da década para impedir um ataque russo, disse Mark Rutte na quarta-feira.

"Em 2024, os aliados da NATO na Europa e no Canadá investiram 485 mil milhões de dólares (467,5 mil milhões de euros) em defesa, um aumento de quase 20% em comparação com 2023", disse o secretário-geral ds organização aos repórteres.

"Com dois terços dos aliados a gastar pelo menos 2% do seu PIB em defesa, espero que ainda mais aliados atinjam e, em muitos casos, excedam a meta em 2025", acrescentou.

Os ministros da Defesa dos 32 membros da organização vão reunir-se em Bruxelas na quinta-feira para o seu primeiro encontro desde a tomada de posse da nova istração de Donald Trump, com o apoio à Ucrânia e as despesas com a defesa no topo da agenda.

Espera-se que os líderes da NATO cheguem a acordo sobre um novo objetivo de despesa na cimeira do final de junho, altura em que serão também delineados novos objetivos de capacidade militar.

Rutte sublinhou na quarta-feira que estas novas capacidades vão exigir "que muitos aliados - especialmente na Europa e no Canadá - invistam consideravelmente mais".

Trump pediu que o objetivo de despesa da NATO fosse aumentado para 5%, um limite que nenhum aliado cumpre atualmente. O Reino Unido já indicou que pretende atingir um objetivo de 3%, enquanto Rutte já afirmou no ado que poderá ser exigido 4% aos aliados.

"Se nos mantivermos nos 2%, não conseguiremos defender-nos em quatro ou cinco anos", disse aos jornalistas na quarta-feira, argumentando que as lacunas de capacidade são "simplesmente demasiado grandes" para o objetivo atual, estabelecido em 2014.

O número final, acrescentou, "acabará por ficar consideravelmente acima dos 3%".

Além do aumento do invesimento, o secretário-geral da aliança explicou que os países membros devem continuar a apoiar a Ucrânia e aumentar a produção militar.

"Temos de tomar estas decisões este ano", afirmou.

Os líderes da UE dos 27 países estão atualmente a debater a forma de aumentar as despesas e a produção, com várias opções em cima da mesa, uma vez que as estimativas apontam para um défice financeiro de 500 mil milhões de euros na próxima década.

A principal opção para libertar dinheiro rapidamente, que emergiu de um retiro informal no início deste mês, é que a UE altere as regras fiscais do blocopara excluir as despesas com a defesa das suas despesas nacionais.

Alguns Estados-membros estão também a insistir na emissão das chamadas euro-obrigações - ou dívida comum - para financiar projetos comuns. Mas a medida, lançada para dar uma ajuda à economia da UE afetada pela COVID-19, tem a forte oposição de vários países com balanços mais sólidos.

A 19 de março, será publicado um Livro Branco sobre a defesa, que descreve em pormenor as capacidades militares de que o bloco necessita e as várias opções para as financiar, devendo as decisões ser tomadas na cimeira de junho, um dia depois da reunião da NATO.

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