{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/my-europe/2025/06/12/as-datas-que-marcaram-o-percurso-portugues-na-uniao-europeia" }, "headline": "As datas que marcaram o percurso portugu\u00eas na Uni\u00e3o Europeia", "description": "Nas quatro d\u00e9cadas desde a do tratado de ades\u00e3o \u00e0 Comunidade Econ\u00f3mica Europeia, a rela\u00e7\u00e3o entre Portugal e a UE tem sido definida por v\u00e1rios momentos. 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Estava, assim, dado o primeiro o para o futuro de Portugal num quadro de aprofundamento europeu.1986 - A chegada dos primeiros fundos europeus\u00a0Entre 1986 e 1988, Portugal recebeu da Comiss\u00e3o Europeia 237 milh\u00f5es de contos no quadro dos Fundos Estruturais (FEDER, FSE, FEOGA-O), de acordo com a Ag\u00eancia para o Desenvolvimento e Coes\u00e3o. Entre 1989 e 1993, durante os governos liderados por Cavaco Silva, segundo um estudo de Lu\u00eds Madureira Pires, Portugal recebeu cerca de 14 mil milh\u00f5es de euros (pre\u00e7os de 2014), o que se traduz numa m\u00e9dia anual de quase 3 mil milh\u00f5es de euros. Os fundos foram uma pe\u00e7a-chave para o desenvolvimento do pa\u00eds mas n\u00e3o ficaram livres de suspei\u00e7\u00e3o e pol\u00e9mica quanto a utiliza\u00e7\u00f5es fraudulentas dos mesmos.1992 - Primeira presid\u00eancia portuguesa do ConselhoDe 1 de janeiro a 30 de junho de 1992, Portugal presidiu, pela primeira vez, ao Conselho da CEE. Foi durante este per\u00edodo que se assinou o Tratado da Uni\u00e3o Europeia, em Maastricht \u2013 que entraria em vigor em novembro de 1993 e que refor\u00e7ou os poderes do Parlamento Europeu.\u00a0 Foi tamb\u00e9m durante a presid\u00eancia portuguesa que foi assinado, no Porto, o Acordo para o Espa\u00e7o Econ\u00f3mico Europeu. J\u00e1 na reta final da presid\u00eancia, a 29 de junho, foi assinado em Bras\u00edlia o Acordo-Quadro de Coopera\u00e7\u00e3o entre a CEE e o Brasil. 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Ant\u00f3nio Guterres, ent\u00e3o primeiro-ministro, declarou o seu \u00aborgulho em ser portugu\u00eas\u00bb na sequ\u00eancia da Cimeira Europeia e sublinhou que o euro seria um \u00abcimento\u00bb para a comunidade europeia e que, \u00abfinalmente\u00bb, estariam \u00abcriadas as condi\u00e7\u00f5es para que [deixasse] de haver uma \u00fanica moeda de reserva dominante do Sistema Monet\u00e1rio Internacional\u00bb.2004 - Dur\u00e3o Barroso presidente da Comiss\u00e3o Europeia\u00abVou aceitar o convite que me foi dirigido pelo Chefe de Estado e de Governo europeus para me candidatar \u00e0 presid\u00eancia da Comiss\u00e3o Europeia\u00bb, disse Jos\u00e9 Manuel Dur\u00e3o Barroso, ent\u00e3o primeiro-ministro portugu\u00eas, no dia 29 de junho de 2004. \u00abPortugal deve muito \u00e0 Europa. 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Foi tomada uma decis\u00e3o a n\u00edvel comunit\u00e1rio que \u00abaprovou o programa de ajustamento para Portugal\u00bb que \u00abinclu\u00eda um pacote financeiro de tr\u00eas anos de empr\u00e9stimos at\u00e9 78 mil milh\u00f5es de euros concedidos por uma carteira de doadores, incluindo a Uni\u00e3o Europeia (UE)\u00bb, de acordo com o website da UE. \u00abDurante o programa, o Mecanismo Europeu de Estabiliza\u00e7\u00e3o Financeira concedeu 24,3 mil milh\u00f5es de euros, o Fundo Europeu de Estabilidade Financeira 26 mil milh\u00f5es de euros e o FMI 26,5 mil milh\u00f5es de euros\u00bb. O programa chegou ao fim em 2014.2021 - PRRDe volta aos fundos comunit\u00e1rios, o Plano de Recupera\u00e7\u00e3o e Resili\u00eancia (PRR) \u00e9 um aspeto inevit\u00e1vel da rela\u00e7\u00e3o recente entre Portugal e a Uni\u00e3o Europeia. 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As datas que marcaram o percurso português na União Europeia

Mário Soares, discursa no Mosteiro dos Jerónimos após a  do tratado de adesão à CEE em 1985
Mário Soares, discursa no Mosteiro dos Jerónimos após a do tratado de adesão à CEE em 1985 Direitos de autor Fundação Mário Soares
Direitos de autor Fundação Mário Soares
De Gonçalo Nabeiro
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Nas quatro décadas desde a do tratado de adesão à Comunidade Económica Europeia, a relação entre Portugal e a UE tem sido definida por vários momentos. Aqui estão dez dos mais marcantes do percurso de integração portuguesa.

1985 - do tratado de adesão

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Em março de 1977, Portugal emitiu o seu pedido de adesão à Comunidade Económica Europeia. ados mais de oito anos de negociações, em junho de 1985, Mário Soares, Rui Machete, Jaime Gama e Ernâni Lopes – à data primeiro-ministro, vice-primeiro-ministro e ministro da defesa nacional, ministro dos negócios estrangeiros, e ministro das finanças, respetivamente – am o tratado de adesão de Portugal à CEE e à Comunidade Europeia da Energia Atómica (CEEA) a 19 de junho de 1985 no Mosteiro dos Jerónimos. No seu discurso, Mário Soares garantiu que «para Portugal, a adesão à CEE representa uma opção fundamental para um futuro de progresso e modernidade». Estava, assim, dado o primeiro o para o futuro de Portugal num quadro de aprofundamento europeu.

1986 - A chegada dos primeiros fundos europeus

 Entre 1986 e 1988, Portugal recebeu da Comissão Europeia 237 milhões de contos no quadro dos Fundos Estruturais (FEDER, FSE, FEOGA-O), de acordo com a Agência para o Desenvolvimento e Coesão. Entre 1989 e 1993, durante os governos liderados por Cavaco Silva, segundo um estudo de Luís Madureira Pires, Portugal recebeu cerca de 14 mil milhões de euros (preços de 2014), o que se traduz numa média anual de quase 3 mil milhões de euros. Os fundos foram uma peça-chave para o desenvolvimento do país mas não ficaram livres de suspeição e polémica quanto a utilizações fraudulentas dos mesmos.

1992 - Primeira presidência portuguesa do Conselho

De 1 de janeiro a 30 de junho de 1992, Portugal presidiu, pela primeira vez, ao Conselho da CEE. Foi durante este período que se assinou o Tratado da União Europeia, em Maastricht – que entraria em vigor em novembro de 1993 e que reforçou os poderes do Parlamento Europeu.  Foi também durante a presidência portuguesa que foi assinado, no Porto, o Acordo para o Espaço Económico Europeu. Já na reta final da presidência, a 29 de junho, foi assinado em Brasília o Acordo-Quadro de Cooperação entre a CEE e o Brasil. Para Vítor Martins, à data Secretário de Estado dos Assuntos Europeus, a presidência de Portugal «constituiu a prioridade absoluta da política externa portuguesa durante o 1º semestre de 1992».

1995 - Adesão ao espaço Schengen

O Acordo de Schengen, que visou «suprimir gradualmente os controlos nas fronteiras internas e instaurar um regime de livre circulação para todos os nacionais dos países signatários», foi assinado em 1985 entre a Alemanha, a França e os países do BENELUX. Portugal, em conjunto com Espanha, assinou o Acordo em 1991, mas foi em 1995 que entrou efetivamente em vigor. Trata-se de um o fundamental rumo à integração europeia, e o então primeiro-ministro Cavaco Silva sublinhou que Portugal estava, assim, no «pelotão da frente».

1999 - Entrada na Zona Euro

A 1 de janeiro de 1999, Portugal, enquanto um dos 11 membros fundadores, entrou na Zona Euro, substituindo a sua moeda nacional, o escudo, pela moeda única, o euro. António Guterres, então primeiro-ministro, declarou o seu «orgulho em ser português» na sequência da Cimeira Europeia e sublinhou que o euro seria um «cimento» para a comunidade europeia e que, «finalmente», estariam «criadas as condições para que [deixasse] de haver uma única moeda de reserva dominante do Sistema Monetário Internacional».

2004 - Durão Barroso presidente da Comissão Europeia

«Vou aceitar o convite que me foi dirigido pelo Chefe de Estado e de Governo europeus para me candidatar à presidência da Comissão Europeia», disse José Manuel Durão Barroso, então primeiro-ministro português, no dia 29 de junho de 2004. «Portugal deve muito à Europa. E quando esta pede a colaboração de um português para uma missão importante, Portugal não deve dizer que não», acrescentou, garantindo que teria sempre o interesse do povo português em mente. Viria a cumprir dois mandatos à frente da Comissão Europeia, onde permaneceu até 2014.

2007 - Tratado de Lisboa

Foi na terceira presidência portuguesa do Conselho da União Europeia que se assinou, no Mosteiro dos Jerónimos, o Tratado de Lisboa, que surge na sequência do fracasso do Projeto de Tratado que estabelecia uma Constituição para Europa. O Tratado de Lisboa  criou, de acordo com o Eurocid, «a iniciativa de cidadania europeia», reforçou «a União Europeia enquanto ator no sistema internacional, conferindo-lhe personalidade jurídica» e apostou ainda «numa maior transparência e eficácia no processo de tomada de decisão e na execução dessas decisões». Falamos de um Tratado que engloba os dois principais Tratados da UE, o Tratado da União Europeia e o Tratado de Roma, que daí em diante se ou a designar como Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia (TFUE).

2011 - Resgate financeiro

O ano de 2011 é também um marco fundamental das relações Portugal-UE. O país mergulhou numa grave crise financeira e a União Europeia desempenhou um papel fulcral no processo de resgate. Foi tomada uma decisão a nível comunitário que «aprovou o programa de ajustamento para Portugal» que «incluía um pacote financeiro de três anos de empréstimos até 78 mil milhões de euros concedidos por uma carteira de doadores, incluindo a União Europeia (UE)», de acordo com o website da UE. «Durante o programa, o Mecanismo Europeu de Estabilização Financeira concedeu 24,3 mil milhões de euros, o Fundo Europeu de Estabilidade Financeira 26 mil milhões de euros e o FMI 26,5 mil milhões de euros». O programa chegou ao fim em 2014.

2021 - PRR

De volta aos fundos comunitários, o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) é um aspeto inevitável da relação recente entre Portugal e a União Europeia. Como se lê no website oficial do PRR, «a aplicação eficaz e eficiente dos recursos do Plano de Recuperação e Resiliência», continua o documento, «exige um modelo de governação bem definido, que garanta um elevado grau de coordenação entre os diversos atores». Contudo, apenas 32% do PRR foi executado e o prazo estabelecido é 2026.

2024 - António Costa presidente do Conselho Europeu

Dez anos após a saída de Durão Barroso da CE, um português regressou à alta esfera da política comunitária. Sete meses após a sua demissão de primeiro-ministro, António Costa foi nomeado para a presidência do Conselho Europeu. Assumiu o cargo no dia 1 de dezembro desse ano e deverá ocupá-lo até, pelo menos, 31 de maio de 2027. Acumula ainda a função de presidente da Cimeira do Euro no mesmo período. «Como Presidente do Conselho Europeu», disse António Costa, «estarei totalmente empenhado em promover a unidade entre os 27 Estados-membros e focado em implementar a Agenda Estratégica, que o Conselho Europeu hoje aprovou e que orientará a União Europeia nos próximos cinco anos».

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