{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2015/05/18/tensao-crescente-no-burundi-com-o-exercito-nas-ruas" }, "headline": "Tens\u00e3o crescente no Burundi, com o ex\u00e9rcito nas ruas", "description": "No Burundi a tens\u00e3o n\u00e3o diminui. O ex\u00e9rcito foi enviado para as ruas da capital, Bujumbura, mas os opositores do presidente Pierre\u00a0Nkurunziza", "articleBody": "No Burundi a tens\u00e3o n\u00e3o diminui. O ex\u00e9rcito foi enviado para as ruas da capital, Bujumbura, mas os opositores do presidente Pierre\u00a0Nkurunziza continuam os protestos. Os tumultos come\u00e7aram com o an\u00fancio da candidatura de Nkurunziza a um terceiro mandato. Depois de quase tr\u00eas semanas de conflito, fala-se de pelo menos 20 v\u00edtimas mortais. Na ada semana, um grupo de militares, liderados pelo general Godefroid Niyombare, tentou sem sucesso depor o presidente. As divis\u00f5es no seio do ex\u00e9rcito, coluna de sustenta\u00e7\u00e3o da unidade conseguida no pa\u00eds depois da guerra civil (1993-2005), fazem surgir receios de um reacender do conflito \u00e9tnico entre a maioria Hutu e a minoria Tutsi. Em outubro de 1993, oficiais da etnia Tutsi ordenaram o fuzilamento do primeiro presidente eleito democraticamente, o oposicionista hutu Melchior Ndadaye. A rea\u00e7\u00e3o dos Hutus deu in\u00edcio \u00e0 guerra civil, na qual morreram cerca de 300 mil pessoas. As tens\u00f5es \u00e9tnicas amea\u00e7am a estabilidade da regi\u00e3o africana dos Grandes Lagos, \u00e0 semelhan\u00e7a do que aconteceu depois do genoc\u00eddio que em 1944, no Ruanda, levou \u00e0 morte de 800 mil pessoas \u2013 a maioria Tutsis. Os receios s\u00e3o particularmente sens\u00edveis no Ruanda, cuja popula\u00e7\u00e3o \u00e9 composta pela mesma mistura \u00e9tnica que existe no Burundi. Mais de mil refugiados abandonaram j\u00e1 o Burundi rumo ao Ruanda, \u00e0 Rep\u00fablica Democr\u00e1tica do Congo e \u00e0 Tanz\u00e2nia. Num campo de refugiados na T\u00e2nzania foi entretanto identificado um caso de c\u00f3lera.", "dateCreated": "2015-05-18T17:07:16+02:00", "dateModified": "2015-05-18T17:07:16+02:00", "datePublished": "2015-05-18T17:07:16+02:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F306210%2F1440x810_306210.jpg", "width": 1440, "height": 810, "caption": "No Burundi a tens\u00e3o n\u00e3o diminui. O ex\u00e9rcito foi enviado para as ruas da capital, Bujumbura, mas os opositores do presidente Pierre\u00a0Nkurunziza", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F306210%2F432x243_306210.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": [ { "@type": "Person", "familyName": "Pereira", "givenName": "Nelson", "name": "Nelson Pereira", "url": "/perfis/706", "worksFor": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "memberOf": { "@type": "Organization", "name": "Equipe de langue portugaise" } } ], "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ] }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Tensão crescente no Burundi, com o exército nas ruas

Tensão crescente no Burundi, com o exército nas ruas
Direitos de autor 
De Nelson Pereira
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button

No Burundi a tensão não diminui. O exército foi enviado para as ruas da capital, Bujumbura, mas os opositores do presidente Pierre Nkurunziza

PUBLICIDADE

No Burundi a tensão não diminui. O exército foi enviado para as ruas da capital, Bujumbura, mas os opositores do presidente Pierre Nkurunziza continuam os protestos.

Os tumultos começaram com o anúncio da candidatura de Nkurunziza a um terceiro mandato. Depois de quase três semanas de conflito, fala-se de pelo menos 20 vítimas mortais.

Na ada semana, um grupo de militares, liderados pelo general Godefroid Niyombare, tentou sem sucesso depor o presidente. As divisões no seio do exército, coluna de sustentação da unidade conseguida no país depois da guerra civil (1993-2005), fazem surgir receios de um reacender do conflito étnico entre a maioria Hutu e a minoria Tutsi.

Em outubro de 1993, oficiais da etnia Tutsi ordenaram o fuzilamento do primeiro presidente eleito democraticamente, o oposicionista hutu Melchior Ndadaye. A reação dos Hutus deu início à guerra civil, na qual morreram cerca de 300 mil pessoas.

As tensões étnicas ameaçam a estabilidade da região africana dos Grandes Lagos, à semelhança do que aconteceu depois do genocídio que em 1944, no Ruanda, levou à morte de 800 mil pessoas – a maioria Tutsis.

Os receios são particularmente sensíveis no Ruanda, cuja população é composta pela mesma mistura étnica que existe no Burundi.

Mais de mil refugiados abandonaram já o Burundi rumo ao Ruanda, à República Democrática do Congo e à Tanzânia.

Num campo de refugiados na Tânzania foi entretanto identificado um caso de cólera.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Burundi: Alegados responsáveis por tentativa de golpe de Estado levados a tribunal

Especialista: "Começou a caça ao homem no Burundi"

Burundi: Três generais golpistas detidos