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A guerra dos preços do cacau: produtores contra multinacionais

A guerra dos preços do cacau: produtores contra multinacionais
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De Maria Barradas com AFP
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Os produtores de cacau da Costa do Marfim e do Gana prometem cancelar as vendas da colheita de 2020/21 se os preços continuarem a descer.

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Os dois maiores produtores de cacau do mundo, a Costa do Marfim e o Gana, ameaçam parar as vendas, como forma de pressionarem as multinacionais a pagarem melhor aos produtores.

Os dois vizinhos assumem que se o preço por tonelada descer abaixo dos 2.600 dólares - 2. 300 euros -  vão deixar de vender.

Para Yamoussoukro e Accra, o cacau é um assunto de Estado. A queda recente de 40% do preço do cacau afetou fortemente os orçamentos dos dois países que retiram mais de 10% do PIB da comercialização deste fruto.

O mercado do cacau são 4,5 milhões de toneladas por ano. 90% da produção provém de apenas sete países e 85% do produto é comprado pelas multinacionais.

Os produtores queixam-se de estar a ar ao lado das margens de lucro e acreditam que se suspenderem as vendas da colheita de 2020/21 conseguem negociar melhores preços com as multinacionais.

Na Costa do Marfim, a queda do preço levou a cortes orçamentais importantes. O governo está sob a pressão de uma vaga de protestos sociais, com vários setores nas ruas - dos funcionários públicos aos soldados - a pedirem melhores salários e melhores condições de vida.

Os protestos representam uma questão política séria no país, que emergiu em 2011 de uma crise política e de uma guerra civil, tendo-se tornado, desde então, a economia africana de crescimento mais rápido.

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