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Estudantes do campus central da Sciences Po, em Paris, hastearam bandeiras palestinianas e entoaram palavras de ordem em apoio ao povo de Gaza, enquanto Israel continua a sua ofensiva militar contra o Hamas. O edif\u00edcio principal da Sciences Po \u2014 institui\u00e7\u00e3o onde o presidente franc\u00eas Emmanuel Macron e o primeiro-ministro Gabriel Attal estudaram, entre muitos outros ex-alunos conhecidos \u2014 esteve acantonado desde quinta-feira, for\u00e7ando a istra\u00e7\u00e3o da universidade a ar as aulas para online. Os estudantes tamb\u00e9m realizaram protestos nas universidades de Lille, no norte, Reims, e Lyon, no sudeste. A pol\u00edcia foi mandada retirar os estudantes de 23 campus ses na quinta-feira e \u201ctodos foram evacuados dentro de poucas horas\u201d, disse o gabinete do primeiro-ministro Gabriel Attal. Uma forte presen\u00e7a policial ser\u00e1 mantida perto do instituto Sciences Po, da Universidade de Sorbonne, em Paris, para evitar novos bloqueios \u00e0s aulas, acrescentou o mesmo gabinete em comunicado. Os manifestantes pediram uma comiss\u00e3o de investiga\u00e7\u00e3o para examinar as rela\u00e7\u00f5es econ\u00f3micas da universidade com Israel para garantir que n\u00e3o est\u00e3o a violar o direito internacional, entre outras exig\u00eancias. A Sciences Po disse que o Jean Bass\u00e8res reuniu-se durante a noite e sexta-feira de manh\u00e3 com os alunos que ocupavam o local para tentar encontrar uma solu\u00e7\u00e3o que permitisse a realiza\u00e7\u00e3o de exames. Bass\u00e8res pediu \u00e0 pol\u00edcia para intervir, depois de n\u00e3o ter conseguido chegar a um acordo, descrevendo a decis\u00e3o como \u201cdif\u00edcil\u201d de tomar. A escola, disse, \u201clamenta que m\u00faltiplos esfor\u00e7os de di\u00e1logo n\u00e3o tenham permitido que isso seja evitado\u201d. 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Polícia retira manifestantes pró-Palestina da universidade de Paris

Os alunos reúnem-se no monumento do Panteão sexta-feira, 3 de maio de 2024, em Paris.
Os alunos reúnem-se no monumento do Panteão sexta-feira, 3 de maio de 2024, em Paris. Direitos de autor Christophe Ena/Copyright 2024 The AP. All rights reserved.
Direitos de autor Christophe Ena/Copyright 2024 The AP. All rights reserved.
De Euronews com AP
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Manifestações semelhantes contra a guerra de Israel em Gaza ocorreram em vários campus universitários nos EUA.

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A polícia sa retirou pacificamente dezenas de estudantes da prestigiada universidade Sciences Po, em Paris, na sexta-feira.

A manifestação foi de apoio à Palestina e contra as relações da Universidade de Sorbonne com Israel e surgiu depois da polícia ter anulado protestos estudantis pró-palestinianos em campus universitários de toda a França na quinta-feira, de acordo com o gabinete do primeiro-ministro.

Estudantes do campus central da Sciences Po, em Paris, hastearam bandeiras palestinianas e entoaram palavras de ordem em apoio ao povo de Gaza, enquanto Israel continua a sua ofensiva militar contra o Hamas.

O edifício principal da Sciences Po — instituição onde o presidente francês Emmanuel Macron e o primeiro-ministro Gabriel Attal estudaram, entre muitos outros ex-alunos conhecidos — esteve acantonado desde quinta-feira, forçando a istração da universidade a ar as aulas para online.

Students shout during a protest outside the Pantheon monument Friday, May 3, 2024 in Paris.
Students shout during a protest outside the Pantheon monument Friday, May 3, 2024 in Paris.Christophe Ena/Copyright 2024 The AP. All rights reserved.

Os estudantes também realizaram protestos nas universidades de Lille, no norte, Reims, e Lyon, no sudeste.

A polícia foi mandada retirar os estudantes de 23 campus ses na quinta-feira e “todos foram evacuados dentro de poucas horas”, disse o gabinete do primeiro-ministro Gabriel Attal.

Uma forte presença policial será mantida perto do instituto Sciences Po, da Universidade de Sorbonne, em Paris, para evitar novos bloqueios às aulas, acrescentou o mesmo gabinete em comunicado.

Os manifestantes pediram uma comissão de investigação para examinar as relações económicas da universidade com Israel para garantir que não estão a violar o direito internacional, entre outras exigências.

A Sciences Po disse que o Jean Bassères reuniu-se durante a noite e sexta-feira de manhã com os alunos que ocupavam o local para tentar encontrar uma solução que permitisse a realização de exames.

Bassères pediu à polícia para intervir, depois de não ter conseguido chegar a um acordo, descrevendo a decisão como “difícil” de tomar. A escola, disse, “lamenta que múltiplos esforços de diálogo não tenham permitido que isso seja evitado”.

Na semana ada, manifestantes pró-palestinianos e pró-israelitas enfrentaram-se na rua, em frente à Sciences Po. A polícia de choque teve de intervir para separar os grupos.

O protesto terminou este sábado, pacificamente, depois dos estudantes pró-Palestinianos terem concordado em abandonar as instalações.

A universidade concordou ainda suspender qualquer processo disciplinar contra os estudantes que protestaram e organizar uma comissão para debater o assunto.

Mais estudantes europeus juntam-se ao protesto: universidades de Lausanne e Dublin ocupadas

As manifestações de estudantes pró-palestinianos estão a espalhar-se pela Europa. Várias dezenas de estudantes aram a noite em Géopolis, o edifício da Faculdade de Ciências Políticas e Sociais de Lausanne, na Suíça.

A situação é pacífica, mas as acusações são ferozes: os estudantes afirmam que a Universidade de Lausanne se tornou cúmplice de Israel nesta guerra através da sua cooperação científica.

“Estamos aqui para exigir o fim da cooperação científica com o Estado israelita”, disse um estudante à televisão suíça. 

No Trinity College de Dublin, os estudantes acamparam nos terrenos do campus na sexta-feira à noite. A manifestação surge depois de as autoridades universitárias terem multado a associação de estudantes em 214.000 euros devido às perturbações causadas pelos protestos pró-palestinianos dos últimos dias.

Cerimónias de graduação nos EUA bloqueadas

Mais de 2.100 pessoas foram detidas nos campus universitários dos EUA após a eclosão de protestos contra a guerra na Faixa de Gaza.

Este fim de semana realizam-se cerimónias de graduação em colégios e universidades e muitas instituições estão a considerar a possibilidade de suspender ou adiar os eventos programados.

Na sexta-feira, manifestantes no Michigan interromperam a cerimónia de graduação da Escola de Música, Teatro e Dança da Universidade do Michigan.

No mesmo dia, o presidente da Universidade de Vermont anunciou que Linda Thomas-Greenfield, embaixadora dos Estados Unidos nas Nações Unidas, já não fará o seu discurso de formatura. Alguns manifestantes do campus apelaram à universidade para que revogue o convite de Thomas-Greenfield.

A Universidade do Sul da Califórnia cancelou a sua principal cerimónia de formatura na semana ada e planeia agora realizar um evento mais pequeno para as famílias dos formandos.

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