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Polónia e Lituânia apelam ao apoio da UE e da NATO para defender as suas fronteiras

área de um muro metálico recentemente construído na fronteira entre a Polónia e a Bielorrússia, perto de Kuznice, Polónia, quinta-feira, 30 de junho de 2022.
área de um muro metálico recentemente construído na fronteira entre a Polónia e a Bielorrússia, perto de Kuznice, Polónia, quinta-feira, 30 de junho de 2022. Direitos de autor Michal Dyjuk/Copyright 2022 The AP. All rights reserved
Direitos de autor Michal Dyjuk/Copyright 2022 The AP. All rights reserved
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Os Ministros da Defesa da Polónia e da Lituânia apelaram a um maior empenho da UE e da NATO na proteção da fronteira com a Bielorrússia. Os dois países já iniciaram dois planos para reforçar as suas linhas fronteiriças, mas esperam que a sua defesa se torne internacional.

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Na quarta-feira, dia 3 de julho, o ministro da Defesa da Lituânia, Laurynas Kasciunas, e o seu homólogo Wladislaw Kosiniak-Kamysz, fizeram uma visita a um troço da vedação da fronteira com a Bielorrúsia, perto de Vilnius, e falaram da necessidade desta proteção ser internacional com maior empenho da União Europeia e da NATO.

"A Polónia e a Lituânia - como aliados e vizinhos - estão lado a lado na defesa da segurança do flanco oriental da NATO. Falei hoje, em Vilnius, com o Ministro da Defesa sobre a forma de combater conjuntamente e de forma ainda mais eficaz a guerra híbrida, o Shield East e a próxima cimeira da NATO", lê-se numa publicação na rede social do minsitro da Defesa polaco.

Este é um tema que será levantado na próxima cimeira da NATO, em Washington,entre os dias 9 e 11 de julho, como referiu o ministro da defesa polaco. "A proteção das fronteiras das duas nações tem de ser tratada como uma questão de todo o bloco, porque é [uma questão da UE] na sua essência", acrescentou.

O tema não é novo e já tem sido falado por estas nações desde o ano ado, tendo sido uma das prioridades apontados pelo governo de Tusk.

O ministro lituano Kasciunas disse aos jornalistas que o sistema nacional de defesa das fronteiras exigirá uma despesa estimada de 600 milhões de euros, ao longo de uma década, e que os primeiros lotes de equipamento anti-movimento já foram adquiridos e chegarão no final deste mês.

Kasciunas também delineou outras medidas que serão implementadas num futuro próximo para impedir o avanço das forças inimigas, como minas anti-tanque, minas remotas, uma rede de valas anti-tanque e pontes para o caso de o inimigo se aproximar e precisar de ser obstruído. "A partir do final do verão, vamos fortificar permanentemente alguns pontos da fronteira", disse Kasciunas.

Membros do Serviço Nacional de Guarda de Fronteiras da Lituânia patrulham a fronteira com a Bielorrússia,perto da aldeia de Purvenai, na Lituânia. 2021
Membros do Serviço Nacional de Guarda de Fronteiras da Lituânia patrulham a fronteira com a Bielorrússia,perto da aldeia de Purvenai, na Lituânia. 2021Mindaugas Kulbis/Copyright 2021 The AP. All rights reserved.

Em janeiro deste ano foi assinado um acordo entre os três países bálticos, Lituânia, Letónia e Letónia, para construir uma “linha de defesa do Báltico” comum na fronteira com a Rússia e Bielorrússia, para se defenderem de eventuais ameaças militares, no contexto da invasão russa na Ucrânia.

Na altura, o ministro da Defesa da Letónia, Andris Spruds, anunciou o projeto na sua conta da rede social X indicando, que além do apoio de treino militar e de equipamentos fornecidos por estes países à vizinha Ucrânia, iria ser também construída esta nova linha de defesa.

Também a Polónia, em maio, apresentou um projeto chamado "Escudo Oriental", que visou reforçar a segurança no leste do país contra ameaças da Rússia e Bielorrússia com quem partilha quase 400 quilómetros de fronteira.

O ministro polaco na visita com o homólogo lituano lembrou que a situação destes países é toda muito semelhante, reforçando por isso a necessidade de se juntarem neste projeto conjunto e de procurarem apoio da UE e da NATO. "Vamos trocar as nossas experiências e apoiar a construção da 'Linha de Defesa' lituana, que se liga à Linha de Defesa do Báltico e ao Escudo Oriental, como linha de defesa do flanco oriental da NATO e da UE", explicou Kosiniak-Kamysz.

Na reunião do Conselho Europeu da semana ada, os dirigentes estónios, letões, lituanos e polacos am uma carta em que pediam à UE que se envolvesse "tanto política como financeiramente" na construção de uma linha de defesa de cerca de 2,5 mil milhões de euros ao longo da fronteira oriental do bloco com a Rússia e a Bielorrússia, para proteção contra ameaças militares e híbridas.

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