Rito de encerramento da urna foi conduzido pelo cardeal Kevin Farrell, o chefe interino da Igreja, numa cerimónia privada.
A Basílica de São Pedro já foi fechada para a preparação do funeral do Papa Francisco, marcado para este sábado no Vaticano. Ao longo dos três dias de velório público, segundo a Santa Sé, 250 mil pessoas aram junto ao caixão do pontífice para um último adeus.
O rito litúrgico de encerramento da urna foi conduzido pelo cardeal Kevin Farrell, o chefe interino da Igreja, numa cerimónia privada que contou apenas com a presença de alguns altos prelados e de familiares de Bergoglio.
Inicialmente, foi colocado um véu de seda branco para cobrir o rosto do Papa. Após a benção do corpo com água benta, foi colocada no interior do caixão uma bolsa com moedas cunhadas durante pontificado de Francisco, representando os anos em que esteve à frente da Igreja.
Além disso, foi também colocado um tubo metálico contendo a Escritura, lavrada pelo mestre de cerimónias, que narra a vida do Papa.
No início da tarde desta sexta-feira, muitos chefes de Estado e de governo já prestaram homenagem ao ex-líder da Igreja Católica, entre eles, o presidente francês, Emmanuel Macron, o presidente lituano, Gitanas Nausėda, o presidente brasileiro Lula da Silva e o primeiro-Ministro húngaro, Viktor Orbán.
Nas cerimónias fúnebres, para as quais foi mobilizada uma enorme operação de segurança, estarão representantes de 146 países e 10 organizações internacionais, sendo esperados cerca de 200 mil fiéis de todo o mundo, de acordo com as estimativas do Ministério do Interior de Itália.
O cardeal italiano Giovanni Battista Re conduzirá a missa, acompanhado de 220 cardeais e 750 bispos e padres perto do altar, além de outros quatro mil padres na praça de São Pedro.
O presidente norte-americano, Donald Trump, e a mulher marcarão presença nas exéquias, mas há dúvidas sobre a comparência do presidente ucraniano. Volodymyr Zelenskyy anunciou que poderá cancelar a sua viagem a Roma devido a reuniões militares agendadas para amanhã em Kiev.