{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/business/2013/07/25/oportunidades-de-negocio-na-china-para-os-europeus" }, "headline": "Oportunidades de neg\u00f3cio na China para os europeus", "description": "Oportunidades de neg\u00f3cio na China para os europeus", "articleBody": "Quais s\u00e3o as novas oportunidades de neg\u00f3cio para as empresas europeias na China? Que setores s\u00e3o favorecidos? A Euronews foi a Pequim saber.\u201cObviamente que, para uma empresa como a nossa, este \u00e9 um mercado com um grande potencial\u201d\u201cH\u00e1 oportunidades e n\u00e3o podemos perd\u00ea-las.\u201d\u201cCrescimento e preserva\u00e7\u00e3o do meio ambiente podem coexistir\u201d\u201cN\u00f3s estamos \u00e0 procura de tecnologias mais verdes, mais seguras.\u201d\u201cSegredo absoluto! Prote\u00e7\u00e3o antes de mostrar qualquer coisa \u2026 Antes de vir para a China \u00e9 preciso estar pronto.\u201d\u201c\u00c9 uma competi\u00e7\u00e3o. E n\u00e3o se deve ficar em casa. Se ficar em casa, o jogo est\u00e1 perdido.\u201dAs oportunidades no empreendedorismo ecol\u00f3gico, na China, s\u00e3o enormes e crescentes. No ano ado foram investidos 50 mil milh\u00f5es de euros.Sessenta empres\u00e1rios europeus encontraram-se, em Pequim, com empres\u00e1rios chineses. O objetivo era tentar vender a experi\u00eancia europeia em tecnologias verdes. A delega\u00e7\u00e3o foi acompanhada por dois comiss\u00e1rios. V\u00e1rias declara\u00e7\u00f5es de inten\u00e7\u00e3o, conjuntas, foram assinadas com o ministro chin\u00eas da Ind\u00fastria.\u201cN\u00f3s temos uma experi\u00eancia incr\u00edvel e know-how. Estamos na vanguarda. 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Oportunidades de negócio na China para os europeus

Oportunidades de negócio na China para os europeus
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Quais são as novas oportunidades de negócio para as empresas europeias na China? Que setores são favorecidos? A Euronews foi a Pequim saber.

“Obviamente que, para uma empresa como a nossa, este é um mercado com um grande potencial”

“Há oportunidades e não podemos perdê-las.”

“Crescimento e preservação do meio ambiente podem coexistir”

“Nós estamos à procura de tecnologias mais verdes, mais seguras.”

“Segredo absoluto! Proteção antes de mostrar qualquer coisa … Antes de vir para a China é preciso estar pronto.”

“É uma competição. E não se deve ficar em casa. Se ficar em casa, o jogo está perdido.”

As oportunidades no empreendedorismo ecológico, na China, são enormes e crescentes. No ano ado foram investidos 50 mil milhões de euros.

Sessenta empresários europeus encontraram-se, em Pequim, com empresários chineses. O objetivo era tentar vender a experiência europeia em tecnologias verdes. A delegação foi acompanhada por dois comissários. Várias declarações de intenção, conjuntas, foram assinadas com o ministro chinês da Indústria.

“Nós temos uma experiência incrível e know-how. Estamos na vanguarda. As empresas europeias lutam contra as alterações climáticas e a poluição. É por isso que oferecemos as nossas habilitações aos chineses”, afirma Antonio Tajani, Comissário da Indústria e do Empreendedorismo da União Europeia.

Janez Potocnik, Comissário do Meio Ambiente acrescenta:

“Todas essas tecnologias, de alguma forma, já existem e, em muitas áreas, somos líderes mundiais. Por isso, vemos que existe aqui, claramente, um desejo de cooperação e a procura de soluções.”

Vou dar um número para que melhor se compreenda a importância das questões relacionadas com as tecnologias verdes, aqui. Todos os anos, na China, a poluição é a causa de 1, 2 milhões de mortes prematuras.

É o reverso da medalha, apesar do extraordinário crescimento da China, a poluição, por exemplo em Pequim, é 20 vezes superior às recomendações da Organização Mundial de Saúde.

Outro problema é o o à água. A China tem apenas 6% das reservas do planeta mas tem 20% da população mundial.

Uma multinacional quer desenvolver gás, que não representa mais do que 2% da matriz energética.

Denis Simonneau, da empresa GDF SUEZ, explica:

“Nós estamos em contato com os responsáveis ​​políticos chineses que estão interessados ​​no desenvolvimento desse setor, que começaram a importar gás natural liquefeito, e que querem conhecer o seu potencial em termos de gás não convencional e desenvolver, como aqui em Pequim, uma frota de veículos a gás.”

Os chineses estão particularmente interessados ​​na especialização das Pequenas e Médias Empresas europeias nas áreas da eficiência energética, gestão de resíduos e recursos. É o caso de uma empresa da área farmacêutica.

Pen Guo, presidente AstaTech não tem dúvidas:

“Eles têm desenvolvido boas tecnologias e um sistema que permitiu resolver problemas. Atualmente, na China, há um longo caminho a percorrer, particularmente, em algumas tecnologias especiais.”

Mas fazer negócios na China não acontecem por acaso. No geral, os empresários europeus que se instalaram aqui dizem sentir-se menos otimista com explica Jaspal Channa, responsável pela Câmara de Comércio Europeia na China:

“O preço do trabalho está a subir e também existem barreiras legais. Continuam a existir problemas por causa da transferência de tecnologia, com o o ao mercado de contratos públicos, com a legislação relativa à propriedade inteletual e à sua aplicação.”

Embora as autoridades chinesas pareçam lutar contra o fenómeno, o não respeito pelos direitos de propriedade intelectual continua a ser um problema real. É aconselhável registar os seus direitos, mesmo se não pretender entrar no mercado chinês. O advogado Paul Ranjard aconselha:

“Não seja, de forma alguma, ingénuo. Os chineses viajam, vão às feiras, veem os produtos, as marcas, veem como funcionam… E vão para casa, levam o produto, a marca, e registam uma patente em seu nome. E depois é preciso lutar contra isso. Se as condições não forem cumpridas, é tarde demais.”

No entanto, a China continua a ser um mercado-chave. Mais de 85% das empresas europeias, que operam no país, planeiam expandir os seus negócios através de parcerias e vários organismos de apoio.

Chris Cheung, Diretor do Centro de PME da União Europeia alerta:

“Para entrar no mercado chinês é, absolutamente, essencial encontrar-se com os parceiros chineses e construir um relacionamento próximo com eles. A outra coisa que tem de fazer é uma pesquisa de mercado antes de chegar aqui. Está o mercado chinês preparado para a sua tecnologia? Estão dispostos a adotá-la nos próximos anos?”

“Estar em boa companhia, a ser seguido pelas organizações europeias que ajudam, que já conhecem a situação, que conhecem a realidade chinesa… Se trabalharmos desta maneira, acho que podemos fazer bons negócios aqui na China”, frisa Antonio Tajani.

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