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A economia est\u00e1 a evoluir de forma moderada, mas encorajadora. As empresas est\u00e3o a expandir-se, tamb\u00e9m motivadas pelas expetativas de longo prazo como a organiza\u00e7\u00e3o da Expo 2020. H\u00e1 mais confian\u00e7a, mais oportunidades de neg\u00f3cio e uma das provas \u00e9 esta OPI do Emaar Malls.euronews: Alguns analistas avisam que o Dubai corre o risco de repetir o mesmo erro ao precipitar-se com tanta constru\u00e7\u00e3o, um dos fatores que desencadeou a crise em 2009. Existe um risco concreto? NAH: At\u00e9 agora, n\u00e3o h\u00e1 riscos internos. O Dubai est\u00e1 a crescer moderadamente, estudou os os que est\u00e1 a dar e aprendeu com o ado. No entanto, h\u00e1 sempre um risco externo. 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Dubai aposta no maior centro comercial do mundo

Dubai aposta no maior centro comercial do mundo
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O Business Middle East coloca em foco aquela que é a maior Oferta Pública Inicial (OPI) nos Emirados Árabes Unidos desde o início da crise financeira.

As ações do grupo Emaar dispararam 12% no primeiro dia de transação nas bolsas graças à forte procura por parte de investidores árabes e ocidentais.

Através desta OPI, o Emaar pretende arrecadar fundos para a construção de um gigantesco centro comercial. O projeto Mall of the World – que também tem apoio público – está a gerar muitos debates neste período de retoma económica, sobretudo depois das fragilidades provocadas pela crise. A questão é: pode a história repetir-se?

O maior grupo imobiliário dos Emirados Árabes Unidos, Emaar, fez a entrada em bolsa da filial dedicada às grandes superfícies comerciais. Este foi o primeiro o para financiar o Mall of the World, um inédito projeto que se estende por uma área de 4 milhões de metros quadrados. O custo previsto daquela que é uma das maiores empreitadas do mundo atinge os 5400 milhões de euros.

A ideia é construir dentro do Dubai uma outra cidade, um complexo ainda maior do que o Emaar Dubai Mall, que já é o maior e mais visitado shopping do planeta. A Oferta Pública Inicial representou ganhos que ultraam os 1250 milhões de euros. Alguns analistas destacam o impulso que isto vai gerar na indústria local de construção.

Craig Plumb, da Jones Lang LaSalle, afirma que “atravessámos um período no qual o mercado estava a crescer sem sustentabilidade e agora as coisas começam a estabilizar-se, o que é globalmente positivo. Há mais confiança entre os investidores e mais confiança entre os promotores imobiliários.”

A jornalista da euronews Daleen Hassan falou com Noureldeen Al-Hammoury, analista da ADS Securities, para ajudar a compreender melhor esta questão.

euronews: A atmosfera é otimista em torno da OPI da filial do Emaar. O que é que isto representa para a economia dos Emirados Árabes Unidos?

Noureldeen Al-Hammoury: Como explicaram na vossa peça, a confiança regressou e essa é a nota dominante não só nos Emirados Árabes Unidos, mas em toda a região. A economia está a evoluir de forma moderada, mas encorajadora. As empresas estão a expandir-se, também motivadas pelas expetativas de longo prazo como a organização da Expo 2020. Há mais confiança, mais oportunidades de negócio e uma das provas é esta OPI do Emaar Malls.

euronews: Alguns analistas avisam que o Dubai corre o risco de repetir o mesmo erro ao precipitar-se com tanta construção, um dos fatores que desencadeou a crise em 2009. Existe um risco concreto?

NAH: Até agora, não há riscos internos. O Dubai está a crescer moderadamente, estudou os os que está a dar e aprendeu com o ado. No entanto, há sempre um risco externo. O abrandamento na Europa e na Ásia, juntamente com as incertezas sobre a economia americana, são um alerta para manter os olhos abertos.

euronews: Como avalia a estabilidade das bolsas na região do Golfo em comparação com os mercados europeus e americano, tendo em conta a tensão política no Médio Oriente?

NAH: Começando pelo Dubai e por Abu Dhabi, no verão assistimos a vendas apressadas devido às tensões geopolíticas e à situação da Arabtech. No entanto, o mercado recuperou 90% das perdas. Se olharmos para a Europa, para a Ásia e para os Estados Unidos, vemos que os mercados estão a ressentir-se ultimamente, sendo que a expetativa é que haja medidas em breve. As decisões recentes do BCE mostram que a situação na Europa é ainda pior do que o previsto; o abrandamento na Ásia é preocupante. Por isso, a região do Golfo continua a ter potencial para novas oportunidades.

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