{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/my-europe/2024/02/27/macron-diz-que-envio-de-tropas-ocidentais-para-o-terreno-na-ucrania-nao-esta-excluido" }, "headline": "Macron diz que envio de tropas ocidentais para o terreno na Ucr\u00e2nia \u0022n\u00e3o est\u00e1 exclu\u00eddo\u0022", "description": "Presidente franc\u00eas convocou reuni\u00e3o de l\u00edderes europeus - e alguns representantes norte-americanos - para galvanizar esfor\u00e7os de apoio \u00e0 Ucr\u00e2nia.", "articleBody": "O presidente franc\u00eas, Emmanuel Macron, revelou na noite de segunda-feira que n\u00e3o descarta que tropas ocidentais lutem no terreno na Ucr\u00e2nia, mas itiu que n\u00e3o houve consenso nesta mat\u00e9ria numa reuni\u00e3o de cerca de duas dezenas de l\u00edderes europeus em Paris, convocada pelo pr\u00f3prio Macron. \u0022N\u00e3o h\u00e1 consenso para apoiar oficialmente tropas no terreno. Dito isto, nada deve ser exclu\u00eddo. Faremos tudo o que pudermos para garantirmos que a R\u00fassia n\u00e3o prevalece\u0022, afian\u00e7ou. Foi a primeira vez que se abriu a discuss\u00e3o sobre se os Estados dever\u00e3o fornecer tropas para apoiar o cada vez mais desfalcado ex\u00e9rcito ucraniano.\u00a0 \u0022Tudo foi discutido de forma muito direta e aberta\u0022, garantiu Macron. Falando no final da reuni\u00e3o, onde tamb\u00e9m esteve presente o primeiro-ministro portugu\u00eas, Ant\u00f3nio Costa, Macron avisou que h\u00e1 uma mudan\u00e7a na posi\u00e7\u00e3o da R\u00fassia e que Moscovo est\u00e1 a tentar conquistar mais territ\u00f3rio, com os olhos n\u00e3o s\u00f3 na Ucr\u00e2nia mas tamb\u00e9m noutros pa\u00edses. \u0022A R\u00fassia apresenta um grande perigo\u0022, sublinhou o presidente franc\u00eas. Na reuni\u00e3o convocada por Macron estiveram ainda o chanceler alem\u00e3o Olaf Scholz, o ministro dos Neg\u00f3cios Estrangeiros brit\u00e2nico, David Cameron, o presidente polaco, Andrzej Duda, ou o primeiro-ministro neerland\u00eas, bem como representantes dos Estados Unidos e Canad\u00e1. A presid\u00eancia sa quis galvanizar os \u00e2nimos ocidentais e sensibilizar para a necessidade de apoio \u00e0 Ucr\u00e2nia, respondendo \u00e0 crescente amea\u00e7a de Putin.\u00a0 Construir um pilar de defesa europeu A reuni\u00e3o da noite de segunda-feira focou-se em cinco grandes \u00e1reas chave: a ciberdefesa, a produ\u00e7\u00e3o conjunta de muni\u00e7\u00f5es e armamento na Ucr\u00e2nia, a defesa dos pa\u00edses diretamente amea\u00e7ados pela R\u00fassia - como a Mold\u00e1via -, a maior prote\u00e7\u00e3o para a Ucr\u00e2nia na fronteira com a Bielorr\u00fassia e a desminagem do territ\u00f3rio ucraniano. Segundo a imprensa internacional, Macron defendeu que derrotar a R\u00fassia de Putin \u00e9 essencial para a paz e seguran\u00e7a da Europa, sublinhando que \u00e9 necess\u00e1rio ar das palavras atos e tomar decis\u00f5es que permitam construir um pilar de defesa europeu independente dos Estados Unidos. Questionado sobre a possibilidade de continuar a apoiar a Ucr\u00e2nia no contexto das elei\u00e7\u00f5es presidenciais nos Estados Unidos da Am\u00e9rica, no pr\u00f3ximo m\u00eas de novembro, Macron disse que n\u00e3o \u00e9 poss\u00edvel depender do resultado eleitoral norte-americano. \u0022\u00c9 o futuro da Europa que est\u00e1 aqui em causa, portanto cabe aos europeus decidirem. Se outros quiserem juntar-se e ajudar, fant\u00e1stico, mas isso \u00e9 apenas um b\u00f3nus\u0022, frisou Macron. O presidente franc\u00eas insistiu ainda que Moscovo \u00e9 o \u0022\u00fanico agressor\u0022 e instigador da guerra na Ucr\u00e2nia, ressalvando que a Europa n\u00e3o est\u00e1, por\u00e9m, em guerra com o povo russo. \u0022A R\u00fassia est\u00e1 agora claramente a afetar a nossa pr\u00f3pria seguran\u00e7a atrav\u00e9s tanto da guerra tradicional como da guerra h\u00edbrida\u0022, declarou. Macron itiu ainda o falhan\u00e7o da Uni\u00e3o Europeia, que prometera fornecer \u00e0 Ucr\u00e2nia um milh\u00e3o de muni\u00e7\u00f5es, e garantiu que a principal prioridade \u00e9 colmatar esta escassez, acrescentando que os pa\u00edses europeus t\u00eam margem de manobra para aumentar a produ\u00e7\u00e3o na Europa e tamb\u00e9m para comprar muni\u00e7\u00f5es fora do continente europeu - uma proposta que foi avan\u00e7ada pelos checos. O presidente da Ucr\u00e2nia, Volodymyr Zelenskyy, contribuiu para a reuni\u00e3o atrav\u00e9s de v\u00eddeochamada, pedindo aos governantes em Paris que garantam que Putin \u0022n\u00e3o destr\u00f3i aquilo que alcan\u00e7\u00e1mos e que n\u00e3o consegue expandir a sua agress\u00e3o a outras na\u00e7\u00f5es\u0022. ", "dateCreated": "2024-02-26T21:50:42+01:00", "dateModified": "2024-02-27T07:58:10+01:00", "datePublished": "2024-02-27T07:58:05+01:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F08%2F26%2F86%2F88%2F1440x810_cmsv2_c265b6bc-43fd-5507-9c8f-46c76cdb87ad-8268688.jpg", "width": 1440, "height": 810, "caption": "Emmanuel Macron", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F08%2F26%2F86%2F88%2F432x243_cmsv2_c265b6bc-43fd-5507-9c8f-46c76cdb87ad-8268688.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Not\u00edcias da Europa" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Macron diz que envio de tropas ocidentais para o terreno na Ucrânia "não está excluído"

Emmanuel Macron
Emmanuel Macron Direitos de autor Gonzalo Fuentes/Pool via AP
Direitos de autor Gonzalo Fuentes/Pool via AP
De Euronews
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Presidente francês convocou reunião de líderes europeus - e alguns representantes norte-americanos - para galvanizar esforços de apoio à Ucrânia.

PUBLICIDADE

O presidente francês, Emmanuel Macron, revelou na noite de segunda-feira que não descarta que tropas ocidentais lutem no terreno na Ucrânia, mas itiu que não houve consenso nesta matéria numa reunião de cerca de duas dezenas de líderes europeus em Paris, convocada pelo próprio Macron.

"Não há consenso para apoiar oficialmente tropas no terreno. Dito isto, nada deve ser excluído. Faremos tudo o que pudermos para garantirmos que a Rússia não prevalece", afiançou.

Foi a primeira vez que se abriu a discussão sobre se os Estados deverão fornecer tropas para apoiar o cada vez mais desfalcado exército ucraniano. "Tudo foi discutido de forma muito direta e aberta", garantiu Macron.

Falando no final da reunião, onde também esteve presente o primeiro-ministro português, António Costa, Macron avisou que há uma mudança na posição da Rússia e que Moscovo está a tentar conquistar mais território, com os olhos não só na Ucrânia mas também noutros países. "A Rússia apresenta um grande perigo", sublinhou o presidente francês.

Na reunião convocada por Macron estiveram ainda o chanceler alemão Olaf Scholz, o ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, David Cameron, o presidente polaco, Andrzej Duda, ou o primeiro-ministro neerlandês, bem como representantes dos Estados Unidos e Canadá.

A presidência sa quis galvanizar os ânimos ocidentais e sensibilizar para a necessidade de apoio à Ucrânia, respondendo à crescente ameaça de Putin. 

Construir um pilar de defesa europeu

A reunião da noite de segunda-feira focou-se em cinco grandes áreas chave: a ciberdefesa, a produção conjunta de munições e armamento na Ucrânia, a defesa dos países diretamente ameaçados pela Rússia - como a Moldávia -, a maior proteção para a Ucrânia na fronteira com a Bielorrússia e a desminagem do território ucraniano.

Segundo a imprensa internacional, Macron defendeu que derrotar a Rússia de Putin é essencial para a paz e segurança da Europa, sublinhando que é necessário ar das palavras atos e tomar decisões que permitam construir um pilar de defesa europeu independente dos Estados Unidos.

Questionado sobre a possibilidade de continuar a apoiar a Ucrânia no contexto das eleições presidenciais nos Estados Unidos da América, no próximo mês de novembro, Macron disse que não é possível depender do resultado eleitoral norte-americano. "É o futuro da Europa que está aqui em causa, portanto cabe aos europeus decidirem. Se outros quiserem juntar-se e ajudar, fantástico, mas isso é apenas um bónus", frisou Macron.

O presidente francês insistiu ainda que Moscovo é o "único agressor" e instigador da guerra na Ucrânia, ressalvando que a Europa não está, porém, em guerra com o povo russo. "A Rússia está agora claramente a afetar a nossa própria segurança através tanto da guerra tradicional como da guerra híbrida", declarou.

Macron itiu ainda o falhanço da União Europeia, que prometera fornecer à Ucrânia um milhão de munições, e garantiu que a principal prioridade é colmatar esta escassez, acrescentando que os países europeus têm margem de manobra para aumentar a produção na Europa e também para comprar munições fora do continente europeu - uma proposta que foi avançada pelos checos.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, contribuiu para a reunião através de vídeochamada, pedindo aos governantes em Paris que garantam que Putin "não destrói aquilo que alcançámos e que não consegue expandir a sua agressão a outras nações".

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

"Estado da União": Aumento da ajuda à Ucrânia e a luta dos agricultores

Putin diz que "ameaças" ocidentais à Rússia terão consequências catastróficas

Regras de doação de esperma postas em causa após revelações de cancro em crianças